Evangelho do dia 14/09/2025
Exaltação da Santa Cruz, festa - Ano C - Vermelha
Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele - Jo 3,13-17
“Ninguém subiu ao céu, senão aquele que desceu do céu: o Filho do Homem. Como Moisés elevou a serpente no deserto, assim é preciso que o Filho do Homem seja elevado, a fim de que todo aquele que crê tenha, nele, vida eterna. Assim, pois, Deus amou o mundo: a ponto de dar o Filho Unigênito, a fim de que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele.”
A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023.Oração Inicial
24º Domingo do tempo Comum. Hoje celebramos a Exaltação da Santa Cruz. Iniciemos a nossa oração traçando sobre nós esse grande sinal de nossa fé, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!
“Senhor nosso Deus, que pela ação de teu Espírito possamos compreender a tua Palavra.”
Rezemos: “Vem, Espírito Santo! Faze-nos amar as Escrituras, para reconhecermos a voz viva de Jesus. Torna-nos humildes e simples, a fim de compreendermos os mistérios do Reino de Deus. Amém.
Leitura (Verdade)
Faça a leitura do Evangelho lenta e atentamente, quantas vezes julgar necessário. Reflita bem sobre o sentido de cada versículo. Contemplar a cruz de Cristo, da qual nos veio a redenção, é contemplar a entrega amorosa dele.
Evangelho: Jo 3,13-17 “Ninguém subiu ao céu, senão aquele que desceu do céu: o Filho do Homem. Como Moisés elevou a serpente no deserto, assim é preciso que o Filho do Homem seja elevado, a fim de que todo aquele que crê tenha, nele, vida eterna. Assim, pois, Deus amou o mundo: a ponto de dar o Filho Unigênito, a fim de que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele.”
“Desde criança, aprendemos a olhar para o alto quando falamos do céu. E este texto poderia justificar a ideia infantil de que Deus e toda a corte celeste vivem logo acima da camada azul que circunda a Terra. Jesus, aqui, usa o verbo “subir” por ser o mais conhecido de seus ouvintes, porque, de qualquer ponto da Palestina, alto ou baixo, eles “subiam” a Jerusalém para visitar Deus em seu templo. Portanto, o subir não é topográfico, mas simbólico, e dá a entender que a santidade e a grandeza de Deus estão muito acima de nós. Contudo, o Mestre explica melhor: só ele, o Filho Unigênito do Pai, desceu a nós, por amor, e se fez Filho do Homem, trouxe a salvação e o convite a subirmos com ele para a vida eterna.” (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp- Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
As muitas cruzes da caminhada prepararam a cruz definitiva, onde foi possível demonstrar a força da obediência. A cruz é sinônimo de fidelidade a Deus, da entrega da própria vida nas mãos do Pai. É sinônimo de Amor: “Ninguém tem maior amor do alguém que dá a vida pelos amigos” (Jo 15, 13). Quando Jesus nos convida a tomar a cruz, a cada dia, e segui-lo pelos caminhos da vida ele nos chama para a verdadeira libertação.
Faça a meditação da Palavra, buscando compreender o que o Evangelho de hoje diz a você. Leia novamente o texto bíblico e faça silêncio por alguns instantes, deixando-se tocar por Deus.
Oração (Vida)
Agradeça tudo o que a Palavra permitiu compreender e vivenciar do mistério de Cristo.
“‘Nós vos adoramos, Santíssimo Senhor Jesus, e vos bendizemos, porque, pela vossa Santa Cruz, remistes o mundo!’ Assim rezava São Francisco de Assis diante do crucificado. Quando entendemos o mistério que se encerra naquela madeira, abrimos nosso coração em louvor e gratidão. Na cruz, feita altar, o Cordeiro foi imolado para a redenção do mundo. Na cruz está a expressão máxima do amor de Deus pela humanidade. Amou de tal forma o mundo que enviou seu Filho para nos salvar. A linguagem da cruz foi escândalo para os judeus, loucura para os gregos e salvação para os cristãos. Mediante a fé em Jesus crucificado, morto e ressuscitado que se tem a vida eterna! ‘Ó cruz, tu nos salvarás!’”.
Senhor, contemplando e beijando a cruz queremos dizer: Nós vos adoramos Senhor Jesus Cristo e vos bendizemos. Porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Contemplação (Vida e Missão)
O que a Cruz do salvador o/a leva a experimentar? O que ela deixa em seu coração, para ser vivido neste dia? Sintetize em poucas palavras o apelo que você sentiu em seu coração, para colocá-lo em prática durante o dia.
Bênção
Fixemos os olhos no Senhor, para aguentarmos firmes as tentações do inimigo e seguir na estrada de Jesus. Deixemos que da Cruz Jesus nos abençoe com seu amor incondicional. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito santo. Amem.
A festa da Exaltação da Santa Cruz foi originada após a dedicação das basílicas do Gólgota e do Santo Sepulcro no império de Constantino. A cruz, outrora sinal de maldição (Dt 21,22), transformou-se em sinal de salvação pela oferta do Cristo crucificado. É um símbolo sacro, venerado na Sexta-Feira da Paixão, e marca do catolicismo e de algumas denominações cristãs. A cruz é símbolo de vitória contra o pecado e todo o mal da humanidade. A serpente de bronze no deserto é sua prefiguração, porque também é o triunfo do poder de Deus sobre o pecado e a maledicência de Israel (primeira leitura). Ao contemplar a imagem da serpente de bronze, Israel se recorda e se arrepende do mal que fez contra Moisés e contra Deus. Assim, é curado das mordidas das serpentes venenosas, e cessam-se as mortes. A glória de Cristo é completamente diferente da glória do mundo. O seu “rebaixamento” ao esvaziar-se de si, tornando-se homem, mesmo sendo Deus, é sinal de profundo amor pela humanidade (segunda leitura). A morte de cruz, aparente derrota para os que não creem, é a expressão máxima desse amor. Ressuscitado, o Cristo foi exaltado acima de tudo. Por isso, na pequenez de servo obediente ao Pai é glorificado como Senhor. O tema do rebaixamento e do enaltecimento do Filho do Homem também aparece no diálogo de Jesus com Nicodemos. Ele veio ao mundo para revelar as coisas do Pai, porque sempre esteve junto dele. Assim como a serpente de bronze elevada no deserto, o Filho do Homem enaltecido na cruz veio trazer a salvação à humanidade. Se no Antigo Testamento as pessoas foram curadas ao olhar o monumento erguido por Moisés, agora, dirigindo com fé o olhar para Jesus elevado na cruz, experimentam a vida eterna. Ele é elevado pelo Pai, e abre os céus para que os que creem também possam ser elevados ao Reino de Deus. Mais que um sacrifício do Filho unigênito de Deus, é doação de amor pela humanidade. O Pai jamais enviaria seu Filho para exclusivamente sofrer e morrer predestinado. Quantas pessoas experimentaram o poder de sua pregação, as curas, os exorcismos e os prodígios! Quantos foram acolhidos e restituídos em dignidade! Foi a dureza dos corações dos chefes de Israel, desde o início opositores ao plano salvífico de Deus, que o levaram à morte. A missão do Filho não é julgar, mas trazer a salvação, manifestando o amor e a fidelidade de Deus para com seu povo. Quem não acolhe esse dom pela fé já condenou a si mesmo. É questão de livre decisão ao projeto salvífico de Deus.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Evangelho do dia 14/09/2025
Exaltação da Santa Cruz, festa - Ano C - Vermelha
Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele - Jo 3,13-17
“Ninguém subiu ao céu, senão aquele que desceu do céu: o Filho do Homem. Como Moisés elevou a serpente no deserto, assim é preciso que o Filho do Homem seja elevado, a fim de que todo aquele que crê tenha, nele, vida eterna. Assim, pois, Deus amou o mundo: a ponto de dar o Filho Unigênito, a fim de que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele.”
Oração Inicial
24º Domingo do tempo Comum. Hoje celebramos a Exaltação da Santa Cruz. Iniciemos a nossa oração traçando sobre nós esse grande sinal de nossa fé, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!
“Senhor nosso Deus, que pela ação de teu Espírito possamos compreender a tua Palavra.”
Rezemos: “Vem, Espírito Santo! Faze-nos amar as Escrituras, para reconhecermos a voz viva de Jesus. Torna-nos humildes e simples, a fim de compreendermos os mistérios do Reino de Deus. Amém.
Leitura (Verdade)
Faça a leitura do Evangelho lenta e atentamente, quantas vezes julgar necessário. Reflita bem sobre o sentido de cada versículo. Contemplar a cruz de Cristo, da qual nos veio a redenção, é contemplar a entrega amorosa dele.
Evangelho: Jo 3,13-17 “Ninguém subiu ao céu, senão aquele que desceu do céu: o Filho do Homem. Como Moisés elevou a serpente no deserto, assim é preciso que o Filho do Homem seja elevado, a fim de que todo aquele que crê tenha, nele, vida eterna. Assim, pois, Deus amou o mundo: a ponto de dar o Filho Unigênito, a fim de que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele.”
“Desde criança, aprendemos a olhar para o alto quando falamos do céu. E este texto poderia justificar a ideia infantil de que Deus e toda a corte celeste vivem logo acima da camada azul que circunda a Terra. Jesus, aqui, usa o verbo “subir” por ser o mais conhecido de seus ouvintes, porque, de qualquer ponto da Palestina, alto ou baixo, eles “subiam” a Jerusalém para visitar Deus em seu templo. Portanto, o subir não é topográfico, mas simbólico, e dá a entender que a santidade e a grandeza de Deus estão muito acima de nós. Contudo, o Mestre explica melhor: só ele, o Filho Unigênito do Pai, desceu a nós, por amor, e se fez Filho do Homem, trouxe a salvação e o convite a subirmos com ele para a vida eterna.” (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp- Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
As muitas cruzes da caminhada prepararam a cruz definitiva, onde foi possível demonstrar a força da obediência. A cruz é sinônimo de fidelidade a Deus, da entrega da própria vida nas mãos do Pai. É sinônimo de Amor: “Ninguém tem maior amor do alguém que dá a vida pelos amigos” (Jo 15, 13). Quando Jesus nos convida a tomar a cruz, a cada dia, e segui-lo pelos caminhos da vida ele nos chama para a verdadeira libertação.
Faça a meditação da Palavra, buscando compreender o que o Evangelho de hoje diz a você. Leia novamente o texto bíblico e faça silêncio por alguns instantes, deixando-se tocar por Deus.
Oração (Vida)
Agradeça tudo o que a Palavra permitiu compreender e vivenciar do mistério de Cristo.
“‘Nós vos adoramos, Santíssimo Senhor Jesus, e vos bendizemos, porque, pela vossa Santa Cruz, remistes o mundo!’ Assim rezava São Francisco de Assis diante do crucificado. Quando entendemos o mistério que se encerra naquela madeira, abrimos nosso coração em louvor e gratidão. Na cruz, feita altar, o Cordeiro foi imolado para a redenção do mundo. Na cruz está a expressão máxima do amor de Deus pela humanidade. Amou de tal forma o mundo que enviou seu Filho para nos salvar. A linguagem da cruz foi escândalo para os judeus, loucura para os gregos e salvação para os cristãos. Mediante a fé em Jesus crucificado, morto e ressuscitado que se tem a vida eterna! ‘Ó cruz, tu nos salvarás!’”.
Senhor, contemplando e beijando a cruz queremos dizer: Nós vos adoramos Senhor Jesus Cristo e vos bendizemos. Porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Contemplação (Vida e Missão)
O que a Cruz do salvador o/a leva a experimentar? O que ela deixa em seu coração, para ser vivido neste dia? Sintetize em poucas palavras o apelo que você sentiu em seu coração, para colocá-lo em prática durante o dia.
Bênção
Fixemos os olhos no Senhor, para aguentarmos firmes as tentações do inimigo e seguir na estrada de Jesus. Deixemos que da Cruz Jesus nos abençoe com seu amor incondicional. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito santo. Amem.
A festa da Exaltação da Santa Cruz foi originada após a dedicação das basílicas do Gólgota e do Santo Sepulcro no império de Constantino. A cruz, outrora sinal de maldição (Dt 21,22), transformou-se em sinal de salvação pela oferta do Cristo crucificado. É um símbolo sacro, venerado na Sexta-Feira da Paixão, e marca do catolicismo e de algumas denominações cristãs. A cruz é símbolo de vitória contra o pecado e todo o mal da humanidade. A serpente de bronze no deserto é sua prefiguração, porque também é o triunfo do poder de Deus sobre o pecado e a maledicência de Israel (primeira leitura). Ao contemplar a imagem da serpente de bronze, Israel se recorda e se arrepende do mal que fez contra Moisés e contra Deus. Assim, é curado das mordidas das serpentes venenosas, e cessam-se as mortes. A glória de Cristo é completamente diferente da glória do mundo. O seu “rebaixamento” ao esvaziar-se de si, tornando-se homem, mesmo sendo Deus, é sinal de profundo amor pela humanidade (segunda leitura). A morte de cruz, aparente derrota para os que não creem, é a expressão máxima desse amor. Ressuscitado, o Cristo foi exaltado acima de tudo. Por isso, na pequenez de servo obediente ao Pai é glorificado como Senhor. O tema do rebaixamento e do enaltecimento do Filho do Homem também aparece no diálogo de Jesus com Nicodemos. Ele veio ao mundo para revelar as coisas do Pai, porque sempre esteve junto dele. Assim como a serpente de bronze elevada no deserto, o Filho do Homem enaltecido na cruz veio trazer a salvação à humanidade. Se no Antigo Testamento as pessoas foram curadas ao olhar o monumento erguido por Moisés, agora, dirigindo com fé o olhar para Jesus elevado na cruz, experimentam a vida eterna. Ele é elevado pelo Pai, e abre os céus para que os que creem também possam ser elevados ao Reino de Deus. Mais que um sacrifício do Filho unigênito de Deus, é doação de amor pela humanidade. O Pai jamais enviaria seu Filho para exclusivamente sofrer e morrer predestinado. Quantas pessoas experimentaram o poder de sua pregação, as curas, os exorcismos e os prodígios! Quantos foram acolhidos e restituídos em dignidade! Foi a dureza dos corações dos chefes de Israel, desde o início opositores ao plano salvífico de Deus, que o levaram à morte. A missão do Filho não é julgar, mas trazer a salvação, manifestando o amor e a fidelidade de Deus para com seu povo. Quem não acolhe esse dom pela fé já condenou a si mesmo. É questão de livre decisão ao projeto salvífico de Deus.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
