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Quarta-feira, 30 de Abril de 2025
Paulinas - A comunicação a serviço da vida

Evangelho do dia 05/08/2024

Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior - Ano B - Branca
1ª Leitura: Jr 28,1-17 Salmo: Sl 119(118) - Eu sigo, de todo o coração, tuas ordens.
evangelho
Só temos aqui cinco pães e dois peixes. - Mt 14,13-21

Tendo ouvido a notícia, Jesus retirou-se dali, de barco, para um lugar deserto para estar a sós. Sabendo-o, as multidões deixavam as cidades e seguiram-no por terra. Ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão, foi tomado de compaixão por eles e curou-lhes os enfermos. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se para dizer-lhe: “O lugar é deserto, e a hora já passou. Despede as multidões, para que, indo aos povoados, comprem para si alimento!” Jesus, porém, lhes disse: “Eles não precisam ir. Dai-lhes vós mesmos de comer!” Eles lhe objetaram: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. Ele disse: “Trazei-os a mim!” Então mandou que as multidões se recostassem na relva, tomou os cinco pães e os dois peixes, elevou o olhar ao céu, bendisse e, tendo partido os pães, deu aos discípulos, e os discípulos às multidões. Todos comeram e ficaram saciados, e ainda recolheram os pedaços que sobraram: doze cestos cheios. Aqueles que comeram eram aproximadamente cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.

A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023.
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Oração Inicial

Estamos iniciando uma nova semana. Coloquemo-nos na presença de Deus, silenciando o nosso coração e pedindo ao Senhor a graça de reconhecermos sua presença em nossos irmãos necessitados.
A Palavra de hoje nos interroga e nos convoca para a partilha da vida e do pão.
Em vossa bondade Senhor, saciai a fome do corpo e do espírito que a humanidade tanto carece. Com vossa palavra, saciai, sobretudo, a fome de pão vivo que meu ser deseja.



Rezemos: “Vem, Espírito Santo! Faze-nos amar as Escrituras, para reconhecermos a voz viva de Jesus. Torna-nos humildes e simples, a fim de compreendermos os mistérios do Reino de Deus. Amém.”

Leitura (Verdade)

A multidão está faminta de pão e vida. É na partilha que o ser humano encontra alegria e solidariedade. Leia o Evangelho com os ouvidos atentos a esta mensagem.

Evangelho: Mt 14,13-21 Tendo ouvido a notícia, Jesus retirou-se dali, de barco, para um lugar deserto para estar a sós. Sabendo-o, as multidões deixavam as cidades e seguiram-no por terra. Ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão, foi tomado de compaixão por eles e curou-lhes os enfermos. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se para dizer-lhe: “O lugar é deserto, e a hora já passou. Despede as multidões, para que, indo aos povoados, comprem para si alimento!” Jesus, porém, lhes disse: “Eles não precisam ir. Dai-lhes vós mesmos de comer!” Eles lhe objetaram: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. Ele disse: “Trazei-os a mim!” Então mandou que as multidões se recostassem na relva, tomou os cinco pães e os dois peixes, elevou o olhar ao céu, bendisse e, tendo partido os pães, deu aos discípulos, e os discípulos às multidões. Todos comeram e ficaram saciados, e ainda recolheram os pedaços que sobraram: doze cestos cheios. Aqueles que comeram eram aproximadamente cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.

“No banquete de Herodes, temos a negação da vida com a morte de João Batista; no banquete de Jesus, temos a promoção da vida com a compaixão, a partilha e a recolha das sobras. Ao contrário do projeto de vingança e de morte, a proposta de Jesus é um programa de vida e de soluções. Todos comeram e ficaram saciados. Jesus coloca a solução em nossas mãos. É uma ação solidária e fraternal. Deus abençoa e assiste nossos projetos em prol do Reino, mas nos convoca a abrir as mãos e a alcançar o outro em sua necessidade. Partilhar é um ato divino difícil de ser aprendido, porque exige a ruptura do egoísmo. Onde há banquetes patrocinados pelo suor do povo, é impossível construir relações fraternas.” (Viver a Palavra – 2024. Ir. Carmen Maria Pulga - Paulinas Editora).

Meditação (Caminho)

Os discípulos se angustiam com a fome do povo e sugere a Jesus despedi-lo para que possa buscar, de alguma forma, seu alimento. Jesus então declara uma das mais belas e sugestivas palavras do Evangelho: “dai-lhes vós mesmo de comer”.
De que modo a Palavra o/a provoca?
Jesus entrega para nós os cuidados com as necessidades materiais para que aprendamos a generosidade e a fraternidade. Você acredita na força da partilha?
Quais “pães” e “peixes” você tem para partilhar no dia de hoje?

Oração (Vida)

Com a oração do Pai-Nosso, pedimos ao Senhor que nos conceda o pão de cada dia, a nós e a todos que dele necessita; e nos sacie com o Pão espiritual que nos dá força para sermos fiéis ao Senhor até o fim. Que saibamos ser generosos e fraternos, e que nosso coração compreenda o dom de partilhar.
“Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.”

Contemplação (Vida e Missão)

De que forma a Palavra de Deus estará presente neste seu dia? O que você deseja colocar em prática segundo os ensinamentos de Jesus?

Bênção

Concedei, ó Deus, a vossos filhos a benção desejada, para que nutridos por vosso amor produzam frutos de paz e de justiça. Amém.

Ir. Carmen Maria Pulga

“Todos comeram e ficaram saciados e dos pedaços que sobraram recolheram ainda doze cestos cheios.” Recolheram, não jogaram fora, não desperdiçaram. Eis outro aspecto a ser meditado no episódio da multiplicação dos pães e dos peixes. Basta olhar as estatísticas e teremos uma ideia do desperdício de alimentos, no mundo em geral e no Brasil em particular, com suas consequências. As estatísticas também nos mostram o número de pessoas que passam fome no mundo e quais são as regiões mais afetadas por falta de água e de alimentos. Sabemos de tudo isso, talvez só não saibamos deixar de desperdiçar. Evite o desperdício e tenha um pouco mais para poder partilhar com quem não tem nada.

Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.