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Segunda-feira, 15 de Setembro de 2025
Paulinas - A comunicação a serviço da vida

Evangelho do dia 15/09/2025

Bem-aventurada Virgem Maria das Dores, memória - Ano C - Branca
1ª Leitura: Hb 5,7-9 Salmo: Sl 30(31) - Salva-me segundo tua lealdade. Evangelho Opcional: Lc 2,33-35
evangelho
Seu pai e sua mãe ficaram admirados com o que diziam a respeito dele - Jo 19,25-27

“Seu pai e sua mãe ficaram admirados com o que diziam a respeito dele. Simeão os bendisse e disse a Maria, a mãe dele: “Este é colocado para a queda e a elevação de muitos em Israel e para ser sinal de confrontação, a fim de que sejam revelados os pensamentos de muitos corações; mas, quanto a ti, uma espada transpassará tua alma”.

A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023.
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Oração Inicial

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Celebramos a memória litúrgica de Nossa Senhora das Dores. Maria partilhou as dores do seu Filho. Os mesmos braços que embalaram o Menino Deus, o tomaram morto, do alto da Cruz. Hoje, como Mãe, ela acompanha, intercede, se faz presente na vida de seus filhos que sofrem e os ensina a permanecerem firmes na fé.




Silenciando o coração, repita algumas vezes a oração: “Jesus Mestre, iluminai minha mente, movei meu coração, para que esta meditação produza em mim frutos de vida. Amém.”

Leitura (Verdade)

A presença de Maria nos Evangelhos é discreta, mas pontual. Depois das narrativas da infância, a encontramos nas Bodas de Caná; vez ou outra, a procura de seu filho e finalmente no momento crucial de sua entrega ao Pai. Ela é a primeira discípula de seu filho e fiel colaboradora na sua obra da redenção.
Evangelho: Jo 19,25-27 ou Lc 2,33-35 “Seu pai e sua mãe ficaram admirados com o que diziam a respeito dele. Simeão os bendisse e disse a Maria, a mãe dele: “Este é colocado para a queda e a elevação de muitos em Israel e para ser sinal de confrontação, a fim de que sejam revelados os pensamentos de muitos corações; mas, quanto a ti, uma espada transpassará tua alma”.

“Admirados com as palavras de Simeão, que elevam o recém-nascido como luz e salvação para todos os povos e glória de Israel, José e Maria escutam a segunda parte da profecia, que é menos promissora e traz palavras pesadas ao coração: ele será motivo de queda e confronto, e a dor da mãe só se poderá comparar a uma espada que transpassa a alma. De fato, em sua vida missionária, o Mestre nem sempre foi bem recebido em todo lugar, inclusive em Nazaré, provavelmente na presença de Maria. E, na condenação, paixão e morte dele, ela esteve em pé junto da cruz, sentindo vivamente a dor da espada. Toda mãe sofre pelos filhos e filhas, mas todas podem sempre contar com o amparo e o consolo da mãe do Senhor.” (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp- Paulinas Editora).

Meditação (Caminho)

“A grandeza de Maria se encontra na nobreza de tantos cristãos que não se deixam vencer pelas provocações e pela sede de vingança que povoa os espíritos mesquinhos. Sua força espiritual e sua confiança na presença divina permitiam que todos os acontecimentos se tornassem caminhos para encontrar-se com a graça divina (...). Após cada momento de martírio de sua vida, após o desterro em terras longínquas e mesmo após as dores da cruz, Maria mostrava sempre ao mundo o Filho de Deus, o fruto abençoado de seu ventre, para que a esperança nunca morresse, mas que após as tempestades viesse sempre a bonança. Por sua comunhão com Deus, revelado em seu Filho e Filho de Deus, Maria está associada à obra da redenção divina.” (Trecho do livro “Nos passos de Maria”, da Paulinas Editora).

Oração (Vida)

“Mãe de Jesus e minha Mãe! O Filho de Deus e ao mesmo tempo teu Filho, no alto da cruz, te indicou um homem e disse: ‘Mulher, eis o teu filho!’ Naquele homem ele te confiou cada um dos homens e das mulheres de todos os tempos. Por isso, abraças a todos e de todos te aproximas, para atraí-los maternalmente a ti e poderes apresentá-los a Jesus. Estás sempre onde estão os homens e as mulheres, onde quer que esteja a Igreja. Olha para nós com compaixão e, se cairmos, ajuda-nos a levantar-nos e a nos voltar para Cristo. Que seu Sangue, derramado no alto da cruz, seja fonte de vida e de salvação para todos. Amém”

Contemplação (Vida e Missão)

Senhor, que tua Palavra esteja presente neste meu dia para que eu seja capaz de pôr em prática os apelos que Jesus fez aos discípulos e a mim, hoje, através deste Evangelho.
Nossa Senhora das Dores e da Esperança, olha para nós!

Bênção

O Senhor, Deus de amor e paz, habite em vossos corações, oriente os vossos passos e confirme os vossos corações em seu amor. Vá em paz e seja um mensageiro (a) da Boa Nova.

Ir. Carmen Maria Pulga

Ligada à festa da Exaltação da Santa Cruz, celebramos hoje a memória de Nossa Senhora das Dores. Maria não só é a mãe do Salvador, mas também o segue fielmente como verdadeira discípula até a cruz, compartilhando suas dores. Na profecia de Simeão, quando ela e José apresentam o menino Jesus no Templo, conforme a lei (Lv 12), algo lhe é revelado: “uma espada transpassará tua alma”. É a imagem da espada do juízo de Deus (Ez 14,17), ou mesmo de sua Palavra, que penetra profundamente a alma (Hb 4,12). Ela a fará fiel, mas trará dor pela rejeição e pela perseguição ao Cristo. Essa é a primeira das sete dores de Maria, baseadas em Santo Afonso de Ligório e comumente meditadas na Semana Santa. As demais são: a fuga para o Egito; a perda do menino Jesus no Templo; o doloroso encontro com Jesus no caminho do Calvário; o suplício e morte de Jesus na cruz; o recebimento do corpo do Cristo tirado da cruz; e sua sepultura. Nas dores de Maria, entregamos as dores das primeiras comunidades perseguidas e também das mães que sofrem pela fome, pela violência e pela injustiça contra seus filhos.

Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.