Evangelho do dia 02/11/2022
Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos - Ano C - Roxa
Senhor! Senhor! Abre-nos a porta! - Mt 25,1-13
“O Reino dos Céus pode ser comparado a dez moças que, levando suas lamparinas, saíram para formarem o séquito do noivo. Cinco delas eram descuidadas e as outras cinco eram previdentes. As descuidadas pegaram suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. As previdentes, porém, levaram jarros com óleo junto com as lâmpadas. Como o noivo demorasse, todas acabaram cochilando e dormindo. No meio da noite, ouviu-se um alvoroço: ‘O noivo está chegando. Ide acolhê-lo!’ Então todas se levantaram e prepararam as lâmpadas. As descuidadas disseram às previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. As previdentes responderam: ‘De modo algum, pois o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar dos vendedores’. Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa do casamento. E a porta se fechou. Por fim, chegaram também as outras e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade vos digo: não vos conheço!’ Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.
Bíblia Sagrada, tradução da CNBB, 2ª ed., 2002.Oração Inicial
O Dia de Finados não é dia de tristeza, mas de esperança. A Boa Nova anunciada por Jesus ilumina este dia e a nossa prece. Jesus é o Senhor da vida; ele superou todas as barreiras, até a considerada intransponível barreira da morte. Ele desceu ao coração da morte e nos trouxe a vida definitiva.
A liturgia deste dia quer fazer comunhão com nossos entes queridos. Formamos, com eles, o Corpo Místico de Cristo. Coloque-se na presença de Jesus, assim como Marta e Maria, e lhe peça o dom da escuta, escuta amorosa à sua Palavra, ao seu ensinamento, à sua força de vida. Permaneça por alguns instantes em silêncio, limpando sua mente e seu coração de tudo o que poderia impedi-lo/a de abrir-se à Palavra do Senhor.
Faça a oração: “Ó Senhor Deus, a ti dirijo minha oração. Meu Deus, eu confio em ti. Ensina-me teus caminhos! Faz que eu os conheça bem, pois quero viver de acordo com tua verdade” (Sl 25,1-2).
Leitura (Verdade)
Destaque as figuras comparativas deste Evangelho e as advertências de Jesus.
Evangelho: Mt 25,1-13 “O Reino dos Céus pode ser comparado a dez moças que, levando suas lamparinas, saíram para formarem o séquito do noivo. Cinco delas eram descuidadas e as outras cinco eram previdentes. As descuidadas pegaram suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. As previdentes, porém, levaram jarros com óleo junto com as lâmpadas. Como o noivo demorasse, todas acabaram cochilando e dormindo. No meio da noite, ouviu-se um alvoroço: ‘O noivo está chegando. Ide acolhê-lo!’ Então todas se levantaram e prepararam as lâmpadas. As descuidadas disseram às previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. As previdentes responderam: ‘De modo algum, pois o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar dos vendedores’. Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa do casamento. E a porta se fechou. Por fim, chegaram também as outras e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade vos digo: não vos conheço!’ Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.
“Neste dia em que sufragamos os fiéis falecidos, meditamos como precisamos manter nossas lamparinas acesas para o grande momento da entrada nas núpcias. O casamento, pano de fundo desta parábola, é uma representação de nossa comunhão com Deus, de nossa participação na nova e eterna aliança em Cristo. Toda nossa vida é na expectativa das “núpcias do Cordeiro”. As moças estavam aguardando o noivo para entrar festivamente com ele no local da festa. Umas se prepararam bem, assegurando uma reserva de óleo para suas lâmpadas. Outras, distraídas, na hora H se viram com as lamparinas apagadas e não puderam participar da festa. O óleo poderia ser a fé, a oração, a caridade, a vigilância” (Viver a Palavra – 2022. Pe. João Carlos Ribeiro - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
O Senhor fala com você por meio de sua Palavra. O que Ele lhe diz? Qual versículo mais marcou seu coração? Se você ainda não conseguiu identificar o que o Senhor quer dizer-lhe, leia novamente o texto, procurando ouvi-lo, e faça a sua meditação..., reveja seu caminho à luz desta Palavra.
Oração (Vida)
“Ó Deus, que pela morte e Ressurreição de vosso Filho Jesus Cristo nos revelastes o enigma da morte, acalmastes nossas angústias e fizestes florescer a semente da eternidade que vós mesmo plantastes em nós: Concedei aos vossos filhos e filhas já falecidos a paz definitiva da vossa presença. Enxugai as lágrimas dos nossos olhos e dai-nos a todos a alegria da esperança na Ressurreição prometida.
Isto vos pedimos, por Jesus Cristo vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Que todos aqueles que buscaram o Senhor com o coração sincero e que morreram na esperança da Ressurreição descansem em paz.
Amém.”
Contemplação (Vida e Missão)
Permaneça em profundo silêncio. Feche os olhos e reflita sobre como gostaria que fosse a hora derradeira de sua morte, de seu segundo e definitivo nascimento. Proponha-se a viver cada dia como se fosse o último.
Bênção
- Deus Pai nos abençoe.
- Deus Filho nos conceda a saúde e a paz.
- Deus Espírito Santo nos ilumine.
- Permaneçamos firmes na fé e na paz do Senhor. Amém.
Com uma cena de casamento, a parábola ilustra a vigilância devida aos discípulos e candidatos a participar do Reino. Quem não é vigilante, não se previne e não percebe o momento da chegada. Muitos cristãos, nos tempos de Mateus, como também hoje, não têm nenhuma preocupação com as coisas do Reino, ou melhor, outras preocupações os tornam desinteressados. Pode-se pensar em batizados, até em membros das comunidades, que nunca se ocupam de nada que se refira à vida cristã autêntica. Só se lembram de Deus nos momentos de extrema dificuldade. Então acendem velas, fazem novenas e não saem da igreja. Mas o Reino é muito mais do que isso. Reino é perceber o convite do noivo (Jesus) em todas as situações e se comprometer para que o Reino venha. Caso contrário, os desleixados ficarão de fora, isto é, não participarão das alegrias do Reino instaurado por Jesus.
Frei Bruno Godofredo Glaab, ‘A Bíblia dia a dia 2022’, Paulinas.Evangelho do dia 02/11/2022
Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos - Ano C - Roxa
Senhor! Senhor! Abre-nos a porta! - Mt 25,1-13
“O Reino dos Céus pode ser comparado a dez moças que, levando suas lamparinas, saíram para formarem o séquito do noivo. Cinco delas eram descuidadas e as outras cinco eram previdentes. As descuidadas pegaram suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. As previdentes, porém, levaram jarros com óleo junto com as lâmpadas. Como o noivo demorasse, todas acabaram cochilando e dormindo. No meio da noite, ouviu-se um alvoroço: ‘O noivo está chegando. Ide acolhê-lo!’ Então todas se levantaram e prepararam as lâmpadas. As descuidadas disseram às previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. As previdentes responderam: ‘De modo algum, pois o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar dos vendedores’. Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa do casamento. E a porta se fechou. Por fim, chegaram também as outras e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade vos digo: não vos conheço!’ Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.
Oração Inicial
O Dia de Finados não é dia de tristeza, mas de esperança. A Boa Nova anunciada por Jesus ilumina este dia e a nossa prece. Jesus é o Senhor da vida; ele superou todas as barreiras, até a considerada intransponível barreira da morte. Ele desceu ao coração da morte e nos trouxe a vida definitiva.
A liturgia deste dia quer fazer comunhão com nossos entes queridos. Formamos, com eles, o Corpo Místico de Cristo. Coloque-se na presença de Jesus, assim como Marta e Maria, e lhe peça o dom da escuta, escuta amorosa à sua Palavra, ao seu ensinamento, à sua força de vida. Permaneça por alguns instantes em silêncio, limpando sua mente e seu coração de tudo o que poderia impedi-lo/a de abrir-se à Palavra do Senhor.
Faça a oração: “Ó Senhor Deus, a ti dirijo minha oração. Meu Deus, eu confio em ti. Ensina-me teus caminhos! Faz que eu os conheça bem, pois quero viver de acordo com tua verdade” (Sl 25,1-2).
Leitura (Verdade)
Destaque as figuras comparativas deste Evangelho e as advertências de Jesus.
Evangelho: Mt 25,1-13 “O Reino dos Céus pode ser comparado a dez moças que, levando suas lamparinas, saíram para formarem o séquito do noivo. Cinco delas eram descuidadas e as outras cinco eram previdentes. As descuidadas pegaram suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. As previdentes, porém, levaram jarros com óleo junto com as lâmpadas. Como o noivo demorasse, todas acabaram cochilando e dormindo. No meio da noite, ouviu-se um alvoroço: ‘O noivo está chegando. Ide acolhê-lo!’ Então todas se levantaram e prepararam as lâmpadas. As descuidadas disseram às previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. As previdentes responderam: ‘De modo algum, pois o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar dos vendedores’. Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa do casamento. E a porta se fechou. Por fim, chegaram também as outras e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade vos digo: não vos conheço!’ Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.
“Neste dia em que sufragamos os fiéis falecidos, meditamos como precisamos manter nossas lamparinas acesas para o grande momento da entrada nas núpcias. O casamento, pano de fundo desta parábola, é uma representação de nossa comunhão com Deus, de nossa participação na nova e eterna aliança em Cristo. Toda nossa vida é na expectativa das “núpcias do Cordeiro”. As moças estavam aguardando o noivo para entrar festivamente com ele no local da festa. Umas se prepararam bem, assegurando uma reserva de óleo para suas lâmpadas. Outras, distraídas, na hora H se viram com as lamparinas apagadas e não puderam participar da festa. O óleo poderia ser a fé, a oração, a caridade, a vigilância” (Viver a Palavra – 2022. Pe. João Carlos Ribeiro - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
O Senhor fala com você por meio de sua Palavra. O que Ele lhe diz? Qual versículo mais marcou seu coração? Se você ainda não conseguiu identificar o que o Senhor quer dizer-lhe, leia novamente o texto, procurando ouvi-lo, e faça a sua meditação..., reveja seu caminho à luz desta Palavra.
Oração (Vida)
“Ó Deus, que pela morte e Ressurreição de vosso Filho Jesus Cristo nos revelastes o enigma da morte, acalmastes nossas angústias e fizestes florescer a semente da eternidade que vós mesmo plantastes em nós: Concedei aos vossos filhos e filhas já falecidos a paz definitiva da vossa presença. Enxugai as lágrimas dos nossos olhos e dai-nos a todos a alegria da esperança na Ressurreição prometida.
Isto vos pedimos, por Jesus Cristo vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Que todos aqueles que buscaram o Senhor com o coração sincero e que morreram na esperança da Ressurreição descansem em paz.
Amém.”
Contemplação (Vida e Missão)
Permaneça em profundo silêncio. Feche os olhos e reflita sobre como gostaria que fosse a hora derradeira de sua morte, de seu segundo e definitivo nascimento. Proponha-se a viver cada dia como se fosse o último.
Bênção
- Deus Pai nos abençoe.
- Deus Filho nos conceda a saúde e a paz.
- Deus Espírito Santo nos ilumine.
- Permaneçamos firmes na fé e na paz do Senhor. Amém.
Com uma cena de casamento, a parábola ilustra a vigilância devida aos discípulos e candidatos a participar do Reino. Quem não é vigilante, não se previne e não percebe o momento da chegada. Muitos cristãos, nos tempos de Mateus, como também hoje, não têm nenhuma preocupação com as coisas do Reino, ou melhor, outras preocupações os tornam desinteressados. Pode-se pensar em batizados, até em membros das comunidades, que nunca se ocupam de nada que se refira à vida cristã autêntica. Só se lembram de Deus nos momentos de extrema dificuldade. Então acendem velas, fazem novenas e não saem da igreja. Mas o Reino é muito mais do que isso. Reino é perceber o convite do noivo (Jesus) em todas as situações e se comprometer para que o Reino venha. Caso contrário, os desleixados ficarão de fora, isto é, não participarão das alegrias do Reino instaurado por Jesus.
Frei Bruno Godofredo Glaab, ‘A Bíblia dia a dia 2022’, Paulinas.Destaques Livraria Paulinas
