Evangelho do dia 07/12/2025
2º Domingo do Advento - Ano A - Roxa
Preparai o caminho do Senhor, fazei retas as veredas - Mt 3,1-12
Naqueles dias, apresentou-se João Batista proclamando no deserto da Judeia: “Convertei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo!” [...] Ao ver que muitos fariseus e saduceus vinham para o batismo dele, lhes disse: “Crias de víboras! Quem vos advertiu para escapar da ira iminente? Produzi, pois, frutos que confirmem vossa conversão, e não penseis dizer em vós mesmos: ‘Abraão é nosso pai’! Pois vos digo que destas pedras Deus pode suscitar filhos para Abraão. O machado já está próximo à raiz das árvores, e toda árvore que não produz fruto bom é cortada e lançada ao fogo. Eu vos batizo com água, em vista da conversão; mas aquele que vem atrás de mim [...] vos batizará com Espírito Santo e fogo”.
A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023.Oração Inicial
“Neste segundo domingo do Advento, preparando-nos para a vinda do Senhor, acolhemos o convite à conversão. João Batista, no deserto da Judeia, estava preparando o povo para a chegada do Reino de Deus, com a vinda do Messias prometido. Ele mesmo, com sua vida austera e penitente, já chamava a atenção para o tempo novo que estava chegando.
Em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo. Amém.
“Preparai o caminho do Senhor, endireitai as veredas para ele!” Este é o convite que ouvimos da boca de João Batista. Acolhamos o apelo que a Palavra hoje nos faz para bem prepararmos o caminho do nosso coração para a vinda do Senhor.
Em nossa leitura orante, peçamos: “Espírito que converte, toca o meu coração e o coração de todas as pessoas para que, abandonando os erros e os vícios, nos voltemos para Jesus, por uma sincera conversão. Amém.”
Leitura (Verdade)
João Batista insiste no convite à conversão: “convertei-vos”, “preparai-vos”... A conversão tira do nosso coração os obstáculos que nos impedem de celebrar a vinda do Senhor em nossa vida e no mundo. Coloquemo-nos com fé no caminho de conversão, confiantes de que a graça de Deus nos acompanha.
Evangelho: Mt 3,1-12 “Naqueles dias, apresentou-se João Batista, no deserto da Judeia, proclamando: “Convertei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo”. É dele que falou o profeta Isaías: “Voz de quem clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as veredas para ele”. A veste de João era feita de pelos de camelo, e ele usava um cinto de couro à cintura; o seu alimento era gafanhotos e mel silvestre. Então Jerusalém, toda a Judeia e toda a região do Jordão saíam à sua procura e, confessando os seus pecados, eram por ele batizados no rio Jordão. Quando viu que muitos dentre os fariseus e os saduceus vinham para o batismo, João lhes disse: “Víboras que sois, quem vos ensinou a fugir da ira que está para chegar? Produzi fruto que mostre vossa conversão. Não penseis que basta dizer: ‘Nosso pai é Abraão’, pois eu vos digo: destas pedras Deus pode suscitar filhos para Abraão. O machado já está posto à raiz das árvores. Toda árvore que não der bom fruto será cortada e jogada ao fogo. Eu vos batizo com água, para a conversão. Mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu. Eu não sou digno nem de levar suas sandálias. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. Ele traz a pá em sua mão e vai limpar sua eira: o trigo, ele o guardará no celeiro, mas a palha, ele a queimará num fogo que não se apaga”.
“João Batista é uma figura pitoresca, que faz rir as crianças ao imaginá-lo caçando os saltitantes gafanhotos para comer. Esse costume existia no meio popular da Palestina, porque as populações do deserto contavam com as proteínas alimentares dos insetos e dos frutos silvestres. O que era normal para nômades pobres não precisaria ser para João Batista. Filho de um sacerdote do templo de Jerusalém e de uma mulher da tribo sacerdotal de Aarão, ele nascera para ser sacerdote e era o único herdeiro da casa dos pais, em uma cidade da região montanhosa da Judeia, perto da capital. Mas tinha ideais maiores: ajudar a preparar o caminho do Senhor mediante o batismo de conversão.” (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
O tempo do Advento nos chama à conversão, nos convida a voltarmos nosso coração para o que nos traz a paz e a salvação.
"Convertei-vos porque o Reino de Deus está próximo". Mas para que esse Reino se realize devemos estar sempre convertendo-nos ...(br>
Se nossas atitudes não forem conforme o Evangelho, como podemos afirmar que estamos convertidos?
Podemos afirmar de que estamos cada dia mais sintonizados/as com o querer de Deus?
Oração (Vida)
Vem, Senhor Jesus, o mundo precisa de ti.
Ao mundo falta a vida: Tu és a Vida. Vem, Senhor Jesus!
Ao mundo falta a paz: Tu és a Paz. Vem, Senhor Jesus!
Ao mundo falta a luz: Tu és a Luz. Vem, Senhor Jesus!
Ao mundo falta amor: Tu és Amor. Vem, Senhor Jesus!
O mundo caminha em sonhos, busca algo mais. Vem, Senhor Jesus!
Vem, Senhor Jesus, o mundo precisa de ti.
Contemplação (Vida e Missão)
Quero que minha vida proclame a Boa-Nova de Jesus! Esse é um empenho para a vida de discípulo.
Bênção
Abençoe-nos o Deus bondoso que se revela aos pequeninos. Em sua misericórdia nos dê a graça de caminhar com alegria ao encontro de Jesus que vem para nos salvar. Abençoe-nos o Pai, o Filho, o Espírito Santo. Amém.
A liturgia deste domingo nos convida a buscar a conversão para atingir a verdadeira paz e a reconciliação, frutos dos tempos messiânicos. A salvação dada pelo Cristo nos faz quebrar todas as muralhas de divisão e testemunhar o amor que gera esperança no mundo tão sofrido. O profeta Isaías anuncia esse tempo de esperança, marcado pela presença de um rei-Messias de descendência davídica (primeira leitura). Ele está dotado do Espírito do Senhor, cheio de dons que o capacitará para exercer a justiça e o direito. Seu reinado é caracterizado pela paz e pela reconciliação ideal, simbolizada pela convivência pacífica entre animais naturalmente inimigos. Nisso consiste a glória de Deus, que se irradiará no monte Sião e atrairá todas as nações. A esperança anunciada pelo apóstolo Paulo aos romanos também aponta para uma verdadeira reconciliação, manifestada pela concórdia entre os irmãos (segunda leitura). Alimentados pela busca constante da Palavra de Deus, os cristãos vindos do judaísmo e do paganismo devem ultrapassar as diferenças culturais e qualquer privilégio de raça, porque Cristo os fez “um só coração e uma só voz”. Todos devem louvar e glorificar a Deus, seja pelo cumprimento das promessas aos patriarcas, seja pela sua infinita misericórdia, que trouxe a salvação também aos gentios. Testemunha e arauto dos tempos messiânicos que se aproximam com a chegada do Messias, João Batista faz um apelo à conversão. O evangelista Mateus vê nele o cumprimento das promessas anunciadas pelo profeta Isaías. João, pela radicalidade da pregação e de seu modo de viver, lembra Elias. Ele é um homem do deserto, lugar da Palavra de Deus e da provação. Assim como Israel atravessou o deserto e chegou à Terra Prometida atravessando o rio Jordão, também os ouvintes devem escutar a pregação de João, arrepender-se e experimentar o batismo nesse mesmo lugar. Mesmo que houvesse ritos de abluções e de purificação no judaísmo sob a perspectiva do retorno aos caminhos do Senhor, o batismo de João aponta para algo mais profundo. Requer uma decisão que prepara o fiel para o encontro com o Messias. Isso pede uma mudança radical de vida, marcada pela repulsa ao pecado, causador da condenação eterna. Do contrário, torna-se uma árvore estéril, pronta para ser cortada e lançada ao fogo. João também denuncia os líderes judaicos por seus privilégios e por ser uma religião distante da verdadeira conversão. Ele também chama atenção à sua verdadeira missão. Ele não é o Messias, como pensavam seus seguidores, mas aquele que prepara o caminho para sua chegada. Seu batismo de conversão abre as portas para receber o Espírito Santo pelo batismo de Jesus. Transformados por esse batismo e amparados pela força de seu Espírito, sigamos em uma vida de constante conversão. Busquemos estar repletos da graça de Deus para vivermos sempre reconciliados com os irmãos e sermos testemunhas autênticas do evangelho.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Evangelho do dia 07/12/2025
2º Domingo do Advento - Ano A - Roxa
Preparai o caminho do Senhor, fazei retas as veredas - Mt 3,1-12
Naqueles dias, apresentou-se João Batista proclamando no deserto da Judeia: “Convertei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo!” [...] Ao ver que muitos fariseus e saduceus vinham para o batismo dele, lhes disse: “Crias de víboras! Quem vos advertiu para escapar da ira iminente? Produzi, pois, frutos que confirmem vossa conversão, e não penseis dizer em vós mesmos: ‘Abraão é nosso pai’! Pois vos digo que destas pedras Deus pode suscitar filhos para Abraão. O machado já está próximo à raiz das árvores, e toda árvore que não produz fruto bom é cortada e lançada ao fogo. Eu vos batizo com água, em vista da conversão; mas aquele que vem atrás de mim [...] vos batizará com Espírito Santo e fogo”.
Oração Inicial
“Neste segundo domingo do Advento, preparando-nos para a vinda do Senhor, acolhemos o convite à conversão. João Batista, no deserto da Judeia, estava preparando o povo para a chegada do Reino de Deus, com a vinda do Messias prometido. Ele mesmo, com sua vida austera e penitente, já chamava a atenção para o tempo novo que estava chegando.
Em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo. Amém.
“Preparai o caminho do Senhor, endireitai as veredas para ele!” Este é o convite que ouvimos da boca de João Batista. Acolhamos o apelo que a Palavra hoje nos faz para bem prepararmos o caminho do nosso coração para a vinda do Senhor.
Em nossa leitura orante, peçamos: “Espírito que converte, toca o meu coração e o coração de todas as pessoas para que, abandonando os erros e os vícios, nos voltemos para Jesus, por uma sincera conversão. Amém.”
Leitura (Verdade)
João Batista insiste no convite à conversão: “convertei-vos”, “preparai-vos”... A conversão tira do nosso coração os obstáculos que nos impedem de celebrar a vinda do Senhor em nossa vida e no mundo. Coloquemo-nos com fé no caminho de conversão, confiantes de que a graça de Deus nos acompanha.
Evangelho: Mt 3,1-12 “Naqueles dias, apresentou-se João Batista, no deserto da Judeia, proclamando: “Convertei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo”. É dele que falou o profeta Isaías: “Voz de quem clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as veredas para ele”. A veste de João era feita de pelos de camelo, e ele usava um cinto de couro à cintura; o seu alimento era gafanhotos e mel silvestre. Então Jerusalém, toda a Judeia e toda a região do Jordão saíam à sua procura e, confessando os seus pecados, eram por ele batizados no rio Jordão. Quando viu que muitos dentre os fariseus e os saduceus vinham para o batismo, João lhes disse: “Víboras que sois, quem vos ensinou a fugir da ira que está para chegar? Produzi fruto que mostre vossa conversão. Não penseis que basta dizer: ‘Nosso pai é Abraão’, pois eu vos digo: destas pedras Deus pode suscitar filhos para Abraão. O machado já está posto à raiz das árvores. Toda árvore que não der bom fruto será cortada e jogada ao fogo. Eu vos batizo com água, para a conversão. Mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu. Eu não sou digno nem de levar suas sandálias. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. Ele traz a pá em sua mão e vai limpar sua eira: o trigo, ele o guardará no celeiro, mas a palha, ele a queimará num fogo que não se apaga”.
“João Batista é uma figura pitoresca, que faz rir as crianças ao imaginá-lo caçando os saltitantes gafanhotos para comer. Esse costume existia no meio popular da Palestina, porque as populações do deserto contavam com as proteínas alimentares dos insetos e dos frutos silvestres. O que era normal para nômades pobres não precisaria ser para João Batista. Filho de um sacerdote do templo de Jerusalém e de uma mulher da tribo sacerdotal de Aarão, ele nascera para ser sacerdote e era o único herdeiro da casa dos pais, em uma cidade da região montanhosa da Judeia, perto da capital. Mas tinha ideais maiores: ajudar a preparar o caminho do Senhor mediante o batismo de conversão.” (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
O tempo do Advento nos chama à conversão, nos convida a voltarmos nosso coração para o que nos traz a paz e a salvação.
"Convertei-vos porque o Reino de Deus está próximo". Mas para que esse Reino se realize devemos estar sempre convertendo-nos ...(br>
Se nossas atitudes não forem conforme o Evangelho, como podemos afirmar que estamos convertidos?
Podemos afirmar de que estamos cada dia mais sintonizados/as com o querer de Deus?
Oração (Vida)
Vem, Senhor Jesus, o mundo precisa de ti.
Ao mundo falta a vida: Tu és a Vida. Vem, Senhor Jesus!
Ao mundo falta a paz: Tu és a Paz. Vem, Senhor Jesus!
Ao mundo falta a luz: Tu és a Luz. Vem, Senhor Jesus!
Ao mundo falta amor: Tu és Amor. Vem, Senhor Jesus!
O mundo caminha em sonhos, busca algo mais. Vem, Senhor Jesus!
Vem, Senhor Jesus, o mundo precisa de ti.
Contemplação (Vida e Missão)
Quero que minha vida proclame a Boa-Nova de Jesus! Esse é um empenho para a vida de discípulo.
Bênção
Abençoe-nos o Deus bondoso que se revela aos pequeninos. Em sua misericórdia nos dê a graça de caminhar com alegria ao encontro de Jesus que vem para nos salvar. Abençoe-nos o Pai, o Filho, o Espírito Santo. Amém.
A liturgia deste domingo nos convida a buscar a conversão para atingir a verdadeira paz e a reconciliação, frutos dos tempos messiânicos. A salvação dada pelo Cristo nos faz quebrar todas as muralhas de divisão e testemunhar o amor que gera esperança no mundo tão sofrido. O profeta Isaías anuncia esse tempo de esperança, marcado pela presença de um rei-Messias de descendência davídica (primeira leitura). Ele está dotado do Espírito do Senhor, cheio de dons que o capacitará para exercer a justiça e o direito. Seu reinado é caracterizado pela paz e pela reconciliação ideal, simbolizada pela convivência pacífica entre animais naturalmente inimigos. Nisso consiste a glória de Deus, que se irradiará no monte Sião e atrairá todas as nações. A esperança anunciada pelo apóstolo Paulo aos romanos também aponta para uma verdadeira reconciliação, manifestada pela concórdia entre os irmãos (segunda leitura). Alimentados pela busca constante da Palavra de Deus, os cristãos vindos do judaísmo e do paganismo devem ultrapassar as diferenças culturais e qualquer privilégio de raça, porque Cristo os fez “um só coração e uma só voz”. Todos devem louvar e glorificar a Deus, seja pelo cumprimento das promessas aos patriarcas, seja pela sua infinita misericórdia, que trouxe a salvação também aos gentios. Testemunha e arauto dos tempos messiânicos que se aproximam com a chegada do Messias, João Batista faz um apelo à conversão. O evangelista Mateus vê nele o cumprimento das promessas anunciadas pelo profeta Isaías. João, pela radicalidade da pregação e de seu modo de viver, lembra Elias. Ele é um homem do deserto, lugar da Palavra de Deus e da provação. Assim como Israel atravessou o deserto e chegou à Terra Prometida atravessando o rio Jordão, também os ouvintes devem escutar a pregação de João, arrepender-se e experimentar o batismo nesse mesmo lugar. Mesmo que houvesse ritos de abluções e de purificação no judaísmo sob a perspectiva do retorno aos caminhos do Senhor, o batismo de João aponta para algo mais profundo. Requer uma decisão que prepara o fiel para o encontro com o Messias. Isso pede uma mudança radical de vida, marcada pela repulsa ao pecado, causador da condenação eterna. Do contrário, torna-se uma árvore estéril, pronta para ser cortada e lançada ao fogo. João também denuncia os líderes judaicos por seus privilégios e por ser uma religião distante da verdadeira conversão. Ele também chama atenção à sua verdadeira missão. Ele não é o Messias, como pensavam seus seguidores, mas aquele que prepara o caminho para sua chegada. Seu batismo de conversão abre as portas para receber o Espírito Santo pelo batismo de Jesus. Transformados por esse batismo e amparados pela força de seu Espírito, sigamos em uma vida de constante conversão. Busquemos estar repletos da graça de Deus para vivermos sempre reconciliados com os irmãos e sermos testemunhas autênticas do evangelho.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.