Evangelho do dia 11/08/2025
Santa Clara, virgem, memória - Ano C - Branca

O Filho do Homem está para ser entregue nas mãos dos homens - Mt 17,22-27
Enquanto estavam reunidos na Galileia, Jesus lhes disse: “O Filho do Homem está para ser entregue nas mãos dos homens, e o matarão, e, ao terceiro dia, será ressuscitado”. Eles ficaram profundamente entristecidos. Quando chegaram a Cafarnaum, os que cobravam a didracma aproximaram-se de Pedro e lhe perguntaram: “Vosso mestre não paga a didracma?” Ele respondeu: “Paga, sim”. Tendo entrado na casa, Jesus antecipou-se e lhe disse: “Que te parece, Simão? De quem os reis da terra cobram tributos e impostos? De seus filhos ou dos estranhos?” Como respondesse: “Dos estranhos”, Jesus lhe disse: “Nesse caso, os filhos estão isentos. Contudo, para não escandalizá-los, vai ao mar, lança o anzol e pega o primeiro peixe que fisgares! Quando abrires sua boca, encontrarás um estáter. Pega-o e paga-lhes por mim e por ti!”
A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023.Oração Inicial
Coloquemo-nos na presença de Deus, silenciando o nosso coração e pedindo ao Senhor a graça de escutar bem sua Palavra.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Disponha seu ser para acolher a Pessoa de Jesus que vem a nós como alimento, como guia e sustento em nossa caminhada para a Vida em plenitude. Aproxime-se do Senhor com humildade e confiança”.
“Senhor Jesus, dá-me um coração simples para compreender a riqueza de ensinamentos escondida em tua Palavra. Envia teu Espírito Santo para que eu não tenha medo de escutá-la e vivê-la conforme a tua vontade. Que a Palavra transforme o meu coração através da fé e confiança que eu deposito em ti. Amém.”
Leitura (Verdade)
Leia o texto pausadamente e procure imaginar a narrativa. Depois, faça uma segunda leitura, detendo-se nos personagens. O que diz o texto? Qual questionamento é apresentado a Jesus? Qual é a temática central da narrativa? Qual ensinamento Jesus nos transmite?
Evangelho: Mt 17,22-27 “Quando estava reunido com os discípulos na Galileia, Jesus lhes disse: “O Filho do Homem vai ser entregue às mãos dos homens, e eles o matarão, mas no terceiro dia ressuscitará”. E os discípulos ficaram extremamente tristes. Quando chegaram a Cafarnaum, os que cobravam o imposto do templo aproximaram-se de Pedro e perguntaram: “O vosso mestre não paga o imposto do templo?” Pedro respondeu: “Paga, sim!” Ao entrar em casa, Jesus adiantou-se e perguntou: “Simão, que te parece: os reis da terra cobram impostos ou tributos de quem, do próprio povo ou dos estranhos?” Ele respondeu: “Dos estranhos!” – “Logo o próprio povo está isento”, retrucou Jesus, “mas, para não escandalizar essa gente, vai até o lago, lança o anzol e abre a boca do primeiro peixe que pescares. Ali encontrarás uma moeda valendo duas vezes o imposto; pega-a e entrega a eles por mim e por ti”.
“O imposto do templo custeava os ritos de sacrifício diários a Deus em nome do povo. Vinha do trabalho exaustivo dos pobres, e Pedro, que era pescador, foi procurá-lo na pesca. Naquele dia, não lançou a rede ao mar para retirar peixes em abundância, suficientes para muita gente; jogou apenas o anzol, mandando ao templo o valor de um peixe só. Esse detalhe ajuda a entender que Deus não precisa e não quer para si mesmo os sacrifícios e ofertas dos nossos bens. O que ele quer é que os compartilhemos com os irmãos e irmãs. Então, sim, tudo o que fizermos e produzirmos pelo trabalho se tornará oferta abençoada e santa diante do altar, porque não somos estranhos, mas filhos e filhas de Deus.” (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp (Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
O que o texto diz a você hoje? Repasse o Evangelho, mentalmente ou fazendo uma nova leitura, com bastante atenção, deixando-se tocar pela Palavra de Deus.
“Jesus pagou a dívida de Pedro. Nessa parábola, podemos ver o caráter redentor de Jesus. Ele assumiu nossas dores e enfermidades e, pelo preço do seu sangue, resgatou a humanidade.
Com que critérios eu participo das politicas públicas ou leis necessárias ao bem comum?
Como avalio minha solidariedade com as necessidades comunitárias e socias?
Oração (Vida)
O que o texto o(a) leva a dizer a Deus? Este é o momento da oração, por isso, abra o seu coração e expresse ao Senhor o que a Palavra despertou em você.
O mês de agosto é o Mês Vocacional na Igreja. Juntamente com a sua oração, apresente ao Senhor todos os vocacionados, rezando:
“Senhor, pelo Batismo, vós nos chamastes à santidade e à cooperação generosa na salvação do mundo. Na messe, que é tão grande, auxiliai-nos a corresponder à nossa missão de membros do Povo de Deus. Qualquer que seja o chamado, que cada um de nós seja verdadeiramente outro Cristo no mundo. Ó Senhor, por intercessão de Maria, Mãe da Igreja, concedei-nos o dom misericordioso de muitas e santas vocações sacerdotais, religiosas e missionárias de que a Igreja necessita. Amém”
Contemplação (Vida e Missão)
Sintetize em poucas palavras o apelo que você sentiu, para colocá-lo em prática durante o dia. O que você se propõe a viver?
Bênção
- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Pela segunda vez, Jesus anuncia o desfecho de sua missão com seu mistério pascal. Os discípulos, entristecidos ainda, não conseguem entender a messianidade do Cristo, que deve passar pela cruz para vencer o pecado e a morte. Caminhando para Cafarnaum, alguém indaga Pedro sobre o imposto pago anualmente para a manutenção do Templo (Ex 30,13-14), que é contestado por alguns sacerdotes e mestres. Jesus argumenta com Pedro sobre a não obrigatoriedade do tributo para ele e os discípulos, uma vez que o Templo é a casa de seu Pai. Como filhos do Rei, o soberano Deus, estão livres. Entretanto, para evitar escândalo, por sua liberdade, Jesus paga o imposto dele e de Pedro. Por meio da providência divina, faz o discípulo pegar, na boca de um peixe, um estáter, moeda grega de prata equivalente a quatro dracmas, exatamente o valor do imposto de ambos. O relato também harmoniza a observância das tradições judaicas e a liberdade de sua isenção, presente nas primeiras comunidades de cristãos vindos do judaísmo e do paganismo. A sujeição à Lei não minimiza a soberania de Jesus.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Evangelho do dia 11/08/2025
Santa Clara, virgem, memória - Ano C - Branca

O Filho do Homem está para ser entregue nas mãos dos homens - Mt 17,22-27
Enquanto estavam reunidos na Galileia, Jesus lhes disse: “O Filho do Homem está para ser entregue nas mãos dos homens, e o matarão, e, ao terceiro dia, será ressuscitado”. Eles ficaram profundamente entristecidos. Quando chegaram a Cafarnaum, os que cobravam a didracma aproximaram-se de Pedro e lhe perguntaram: “Vosso mestre não paga a didracma?” Ele respondeu: “Paga, sim”. Tendo entrado na casa, Jesus antecipou-se e lhe disse: “Que te parece, Simão? De quem os reis da terra cobram tributos e impostos? De seus filhos ou dos estranhos?” Como respondesse: “Dos estranhos”, Jesus lhe disse: “Nesse caso, os filhos estão isentos. Contudo, para não escandalizá-los, vai ao mar, lança o anzol e pega o primeiro peixe que fisgares! Quando abrires sua boca, encontrarás um estáter. Pega-o e paga-lhes por mim e por ti!”
Oração Inicial
Coloquemo-nos na presença de Deus, silenciando o nosso coração e pedindo ao Senhor a graça de escutar bem sua Palavra.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Disponha seu ser para acolher a Pessoa de Jesus que vem a nós como alimento, como guia e sustento em nossa caminhada para a Vida em plenitude. Aproxime-se do Senhor com humildade e confiança”.
“Senhor Jesus, dá-me um coração simples para compreender a riqueza de ensinamentos escondida em tua Palavra. Envia teu Espírito Santo para que eu não tenha medo de escutá-la e vivê-la conforme a tua vontade. Que a Palavra transforme o meu coração através da fé e confiança que eu deposito em ti. Amém.”
Leitura (Verdade)
Leia o texto pausadamente e procure imaginar a narrativa. Depois, faça uma segunda leitura, detendo-se nos personagens. O que diz o texto? Qual questionamento é apresentado a Jesus? Qual é a temática central da narrativa? Qual ensinamento Jesus nos transmite?
Evangelho: Mt 17,22-27 “Quando estava reunido com os discípulos na Galileia, Jesus lhes disse: “O Filho do Homem vai ser entregue às mãos dos homens, e eles o matarão, mas no terceiro dia ressuscitará”. E os discípulos ficaram extremamente tristes. Quando chegaram a Cafarnaum, os que cobravam o imposto do templo aproximaram-se de Pedro e perguntaram: “O vosso mestre não paga o imposto do templo?” Pedro respondeu: “Paga, sim!” Ao entrar em casa, Jesus adiantou-se e perguntou: “Simão, que te parece: os reis da terra cobram impostos ou tributos de quem, do próprio povo ou dos estranhos?” Ele respondeu: “Dos estranhos!” – “Logo o próprio povo está isento”, retrucou Jesus, “mas, para não escandalizar essa gente, vai até o lago, lança o anzol e abre a boca do primeiro peixe que pescares. Ali encontrarás uma moeda valendo duas vezes o imposto; pega-a e entrega a eles por mim e por ti”.
“O imposto do templo custeava os ritos de sacrifício diários a Deus em nome do povo. Vinha do trabalho exaustivo dos pobres, e Pedro, que era pescador, foi procurá-lo na pesca. Naquele dia, não lançou a rede ao mar para retirar peixes em abundância, suficientes para muita gente; jogou apenas o anzol, mandando ao templo o valor de um peixe só. Esse detalhe ajuda a entender que Deus não precisa e não quer para si mesmo os sacrifícios e ofertas dos nossos bens. O que ele quer é que os compartilhemos com os irmãos e irmãs. Então, sim, tudo o que fizermos e produzirmos pelo trabalho se tornará oferta abençoada e santa diante do altar, porque não somos estranhos, mas filhos e filhas de Deus.” (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp (Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
O que o texto diz a você hoje? Repasse o Evangelho, mentalmente ou fazendo uma nova leitura, com bastante atenção, deixando-se tocar pela Palavra de Deus.
“Jesus pagou a dívida de Pedro. Nessa parábola, podemos ver o caráter redentor de Jesus. Ele assumiu nossas dores e enfermidades e, pelo preço do seu sangue, resgatou a humanidade.
Com que critérios eu participo das politicas públicas ou leis necessárias ao bem comum?
Como avalio minha solidariedade com as necessidades comunitárias e socias?
Oração (Vida)
O que o texto o(a) leva a dizer a Deus? Este é o momento da oração, por isso, abra o seu coração e expresse ao Senhor o que a Palavra despertou em você.
O mês de agosto é o Mês Vocacional na Igreja. Juntamente com a sua oração, apresente ao Senhor todos os vocacionados, rezando:
“Senhor, pelo Batismo, vós nos chamastes à santidade e à cooperação generosa na salvação do mundo. Na messe, que é tão grande, auxiliai-nos a corresponder à nossa missão de membros do Povo de Deus. Qualquer que seja o chamado, que cada um de nós seja verdadeiramente outro Cristo no mundo. Ó Senhor, por intercessão de Maria, Mãe da Igreja, concedei-nos o dom misericordioso de muitas e santas vocações sacerdotais, religiosas e missionárias de que a Igreja necessita. Amém”
Contemplação (Vida e Missão)
Sintetize em poucas palavras o apelo que você sentiu, para colocá-lo em prática durante o dia. O que você se propõe a viver?
Bênção
- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Pela segunda vez, Jesus anuncia o desfecho de sua missão com seu mistério pascal. Os discípulos, entristecidos ainda, não conseguem entender a messianidade do Cristo, que deve passar pela cruz para vencer o pecado e a morte. Caminhando para Cafarnaum, alguém indaga Pedro sobre o imposto pago anualmente para a manutenção do Templo (Ex 30,13-14), que é contestado por alguns sacerdotes e mestres. Jesus argumenta com Pedro sobre a não obrigatoriedade do tributo para ele e os discípulos, uma vez que o Templo é a casa de seu Pai. Como filhos do Rei, o soberano Deus, estão livres. Entretanto, para evitar escândalo, por sua liberdade, Jesus paga o imposto dele e de Pedro. Por meio da providência divina, faz o discípulo pegar, na boca de um peixe, um estáter, moeda grega de prata equivalente a quatro dracmas, exatamente o valor do imposto de ambos. O relato também harmoniza a observância das tradições judaicas e a liberdade de sua isenção, presente nas primeiras comunidades de cristãos vindos do judaísmo e do paganismo. A sujeição à Lei não minimiza a soberania de Jesus.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.