Evangelho do dia 27/07/2023
16ª Semana do Tempo Comum - Ano A - Verde

Muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram - Mt 13,10-17
Aproximaram-se os discípulos e lhe perguntaram: “Por que lhes falas em parábolas?” Ele lhes respondeu: “Porque a vós foi dado conhecer os mistérios do Reino dos Céus, mas àqueles não. Com efeito, àquele que tem lhe será dado e terá em abundância; mas daquele que não tem, mesmo o que tem, lhe será tirado. É por isso que lhes falo em parábolas: mesmo vendo não vêem, mesmo ouvindo não ouvem nem entendem. Desse modo, cumpre-se completamente neles a profecia de Isaías: ‘Certamente ouvireis, mas não entendereis, certamente vereis, mas não percebereis. De fato, o coração deste povo se tornou insensível; de má vontade ouviram com os ouvidos, e seus olhos se fecharam, para que não vejam com os olhos, não ouçam com os ouvidos, não entendam com o coração, não se convertam, e eu não possa curá-los’. Bem-aventurados, porém, vossos olhos, porque veem, e vossos ouvidos, porque ouvem. Amém, eu vos digo: muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram”.
A Bíblia: Novo Testamento, tradução da editora Paulinas, 2015.Oração Inicial
A dinâmica do Reino de Deus acontece de forma silenciosa, escondida e invisível. É um processo de vigilância e discernimento contínuo. Peçamos a Deus esses dons para trabalharmos com zelo e paciência na construção do Reino.
É certo o que Jesus nos mostra hoje no Evangelho: não basta escutar, como também não basta ver com os olhos e ter o coração endurecido para com a Palavra que nos liberta.
“Senhor Jesus, dá-me um coração simples para compreender a riqueza de ensinamentos escondida em tua Palavra. Envia teu Espírito Santo para que eu não tenha medo de escutá-la e vivê-la conforme a tua vontade. Que a Palavra transforme o meu coração através da fé e confiança que eu deposito em ti. Amém.”
Leitura (Verdade)
Este texto vem entre as duas partes da parábola do semeador e da semente. Os terrenos duros, cheios de pedras e espinhos, não veem nem entendem os ensinamentos do Reino.
Evangelho: Mt 13,10-17 Aproximaram-se os discípulos e lhe perguntaram: “Por que lhes falas em parábolas?” Ele lhes respondeu: “Porque a vós foi dado conhecer os mistérios do Reino dos Céus, mas àqueles não. Com efeito, àquele que tem lhe será dado e terá em abundância; mas daquele que não tem, mesmo o que tem, lhe será tirado. É por isso que lhes falo em parábolas: mesmo vendo não vêem, mesmo ouvindo não ouvem nem entendem. Desse modo, cumpre-se completamente neles a profecia de Isaías: ‘Certamente ouvireis, mas não entendereis, certamente vereis, mas não percebereis. De fato, o coração deste povo se tornou insensível; de má vontade ouviram com os ouvidos, e seus olhos se fecharam, para que não vejam com os olhos, não ouçam com os ouvidos, não entendam com o coração, não se convertam, e eu não possa curá-los’. Bem-aventurados, porém, vossos olhos, porque veem, e vossos ouvidos, porque ouvem. Amém, eu vos digo: muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram”.
“Mesmo sendo uma forma didática de comunicação e de ensinamento comum naquele tempo, os discípulos questionam Jesus em relação ao uso de parábolas. Além de trazer um conteúdo inovador, Jesus se preocupa com os apóstolos e com as multidões, que procuravam por ele em todos os lugares. A contação de histórias é uma metodologia que favorece o aprendizado, pois amplia o imaginário e leva à dedução do essencial. Jesus está focado na mudança de vida, para que a acolhida do Reino não fique na superficialidade. A transformação interior passa pela compreensão dos ensinamentos e pela adesão. Não é algo que privilegia o intelecto, mas atinge o coração para que a vida siga em frente, com novas atitudes. “ (Viver a Palavra – 2023. Frei Jaime Bettega- Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
A bênção de Deus está ao nosso alcance, se a rejeitamos a culpa é nossa, e não de Deus.
Aproximo-me de Jesus para obter luz sobre seus ensinamentos.
A Palavra de Deus rezada e meditada renova em mim a fé, a esperança, a confiança no Senhor?
Procuro entender os acontecimentos de minha vida, e a realidade social, à luz da fé?
Como me coloco diante do Evangelho? Quais são minhas opções?
Oração (Vida)
Agradeça tudo o que a Palavra permitiu compreender e vivenciar do mistério de Cristo. Apresente ainda ao Senhor a oração que brotou em seu coração durante a leitura orante.
“Senhor nosso Deus, que enviastes vosso Filho ao mundo para curar as nossas enfermidades, levar sobre si as nossas dores, redimir nossos pecados e nos dar a Vida Eterna que vem de Vós, Tendes Piedade de nós!
Deus Misericordioso, que cuidais de todas as vossas criaturas, atendei as nossas suplicas, e segundo a Vossa Vontade, protegei o vosso povo, enfermo e oprimido. Dai-nos paciência fortalecida, fé renovada e a libertação de todo o mal, para que desfrutemos de plena e duradoura saúde! Por Jesus Cristo nosso Senhor.
Todo o Louvor, toda a Honra, toda a Gratidão, toda a Fé, toda a Confiança, Toda a Adoração e toda a Glória sejam dadas aos Senhor nosso Deus, Agora e para sempre! Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo! Amém.”
Contemplação (Vida e Missão)
Qual é a aplicação da Palavra em sua vida? O que você se propõe a viver? Como pretende atingir esse propósito?
Bênção
- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Estamos lendo o Discurso em Parábolas. Jesus conta sete parábolas: do semeador, do joio e do trigo, do grão de mostarda, do fermento, do tesouro, da pérola e da rede de pesca. Entre a parábola do semeador e sua explicação, Jesus diz por que fala em parábolas. Elas são ensinamentos sobre o Reino dos Céus. Estão vinculadas ao gênero sapiencial mashal. A reflexão gira em torno dos verbos “ocultar” e “revelar”, “descobrir” e “encobrir”. Os discípulos têm acesso aos mistérios do Reino; os de fora, não. Segue-se a citação de Isaías: ouvir, mas não compreender; olhar, mas não ver. Essa é a famosa teoria do endurecimento do coração: esclerocardia. Quem tem abertura, recebe os mistérios do Reino; quem não tem abertura, não entende e, por isso, não se converte. O texto do Evangelho de hoje é o contraponto a essa realidade: os discípulos de Jesus são bem-aventurados exatamente porque são capazes de ver e ouvir a novidade que Jesus oferece, o vinho novo da festa de núpcias do Messias. Jesus, na verdade, revelou mais do que os antigos viram e ouviram. Nós também participamos dessa bem-aventurança e somos gratos ao nosso Deus.
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, ‘A Bíblia dia a dia 2023’, Paulinas.Evangelho do dia 27/07/2023
16ª Semana do Tempo Comum - Ano A - Verde

Muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram - Mt 13,10-17
Aproximaram-se os discípulos e lhe perguntaram: “Por que lhes falas em parábolas?” Ele lhes respondeu: “Porque a vós foi dado conhecer os mistérios do Reino dos Céus, mas àqueles não. Com efeito, àquele que tem lhe será dado e terá em abundância; mas daquele que não tem, mesmo o que tem, lhe será tirado. É por isso que lhes falo em parábolas: mesmo vendo não vêem, mesmo ouvindo não ouvem nem entendem. Desse modo, cumpre-se completamente neles a profecia de Isaías: ‘Certamente ouvireis, mas não entendereis, certamente vereis, mas não percebereis. De fato, o coração deste povo se tornou insensível; de má vontade ouviram com os ouvidos, e seus olhos se fecharam, para que não vejam com os olhos, não ouçam com os ouvidos, não entendam com o coração, não se convertam, e eu não possa curá-los’. Bem-aventurados, porém, vossos olhos, porque veem, e vossos ouvidos, porque ouvem. Amém, eu vos digo: muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram”.
Oração Inicial
A dinâmica do Reino de Deus acontece de forma silenciosa, escondida e invisível. É um processo de vigilância e discernimento contínuo. Peçamos a Deus esses dons para trabalharmos com zelo e paciência na construção do Reino.
É certo o que Jesus nos mostra hoje no Evangelho: não basta escutar, como também não basta ver com os olhos e ter o coração endurecido para com a Palavra que nos liberta.
“Senhor Jesus, dá-me um coração simples para compreender a riqueza de ensinamentos escondida em tua Palavra. Envia teu Espírito Santo para que eu não tenha medo de escutá-la e vivê-la conforme a tua vontade. Que a Palavra transforme o meu coração através da fé e confiança que eu deposito em ti. Amém.”
Leitura (Verdade)
Este texto vem entre as duas partes da parábola do semeador e da semente. Os terrenos duros, cheios de pedras e espinhos, não veem nem entendem os ensinamentos do Reino.
Evangelho: Mt 13,10-17 Aproximaram-se os discípulos e lhe perguntaram: “Por que lhes falas em parábolas?” Ele lhes respondeu: “Porque a vós foi dado conhecer os mistérios do Reino dos Céus, mas àqueles não. Com efeito, àquele que tem lhe será dado e terá em abundância; mas daquele que não tem, mesmo o que tem, lhe será tirado. É por isso que lhes falo em parábolas: mesmo vendo não vêem, mesmo ouvindo não ouvem nem entendem. Desse modo, cumpre-se completamente neles a profecia de Isaías: ‘Certamente ouvireis, mas não entendereis, certamente vereis, mas não percebereis. De fato, o coração deste povo se tornou insensível; de má vontade ouviram com os ouvidos, e seus olhos se fecharam, para que não vejam com os olhos, não ouçam com os ouvidos, não entendam com o coração, não se convertam, e eu não possa curá-los’. Bem-aventurados, porém, vossos olhos, porque veem, e vossos ouvidos, porque ouvem. Amém, eu vos digo: muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram”.
“Mesmo sendo uma forma didática de comunicação e de ensinamento comum naquele tempo, os discípulos questionam Jesus em relação ao uso de parábolas. Além de trazer um conteúdo inovador, Jesus se preocupa com os apóstolos e com as multidões, que procuravam por ele em todos os lugares. A contação de histórias é uma metodologia que favorece o aprendizado, pois amplia o imaginário e leva à dedução do essencial. Jesus está focado na mudança de vida, para que a acolhida do Reino não fique na superficialidade. A transformação interior passa pela compreensão dos ensinamentos e pela adesão. Não é algo que privilegia o intelecto, mas atinge o coração para que a vida siga em frente, com novas atitudes. “ (Viver a Palavra – 2023. Frei Jaime Bettega- Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
A bênção de Deus está ao nosso alcance, se a rejeitamos a culpa é nossa, e não de Deus.
Aproximo-me de Jesus para obter luz sobre seus ensinamentos.
A Palavra de Deus rezada e meditada renova em mim a fé, a esperança, a confiança no Senhor?
Procuro entender os acontecimentos de minha vida, e a realidade social, à luz da fé?
Como me coloco diante do Evangelho? Quais são minhas opções?
Oração (Vida)
Agradeça tudo o que a Palavra permitiu compreender e vivenciar do mistério de Cristo. Apresente ainda ao Senhor a oração que brotou em seu coração durante a leitura orante.
“Senhor nosso Deus, que enviastes vosso Filho ao mundo para curar as nossas enfermidades, levar sobre si as nossas dores, redimir nossos pecados e nos dar a Vida Eterna que vem de Vós, Tendes Piedade de nós!
Deus Misericordioso, que cuidais de todas as vossas criaturas, atendei as nossas suplicas, e segundo a Vossa Vontade, protegei o vosso povo, enfermo e oprimido. Dai-nos paciência fortalecida, fé renovada e a libertação de todo o mal, para que desfrutemos de plena e duradoura saúde! Por Jesus Cristo nosso Senhor.
Todo o Louvor, toda a Honra, toda a Gratidão, toda a Fé, toda a Confiança, Toda a Adoração e toda a Glória sejam dadas aos Senhor nosso Deus, Agora e para sempre! Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo! Amém.”
Contemplação (Vida e Missão)
Qual é a aplicação da Palavra em sua vida? O que você se propõe a viver? Como pretende atingir esse propósito?
Bênção
- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Estamos lendo o Discurso em Parábolas. Jesus conta sete parábolas: do semeador, do joio e do trigo, do grão de mostarda, do fermento, do tesouro, da pérola e da rede de pesca. Entre a parábola do semeador e sua explicação, Jesus diz por que fala em parábolas. Elas são ensinamentos sobre o Reino dos Céus. Estão vinculadas ao gênero sapiencial mashal. A reflexão gira em torno dos verbos “ocultar” e “revelar”, “descobrir” e “encobrir”. Os discípulos têm acesso aos mistérios do Reino; os de fora, não. Segue-se a citação de Isaías: ouvir, mas não compreender; olhar, mas não ver. Essa é a famosa teoria do endurecimento do coração: esclerocardia. Quem tem abertura, recebe os mistérios do Reino; quem não tem abertura, não entende e, por isso, não se converte. O texto do Evangelho de hoje é o contraponto a essa realidade: os discípulos de Jesus são bem-aventurados exatamente porque são capazes de ver e ouvir a novidade que Jesus oferece, o vinho novo da festa de núpcias do Messias. Jesus, na verdade, revelou mais do que os antigos viram e ouviram. Nós também participamos dessa bem-aventurança e somos gratos ao nosso Deus.
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, ‘A Bíblia dia a dia 2023’, Paulinas.