Evangelho do dia 09/09/2022
23ª Semana do Tempo Comum - Ano C - Verde

Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho - Lc 6,39-42
Ele contou-lhes, também, uma parábola: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois no buraco? O discípulo não está acima do mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre. Por que observas o cisco que está no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Como podes dizer a teu irmão: ‘Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando não percebes a trave que está no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave que está no teu olho e, então, enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”.
Bíblia Sagrada, tradução da CNBB, 2ª ed., 2002.Oração Inicial
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
“Divino Espírito Santo, necessitamos muito de vossa ajuda para conhecer o caminho que devemos seguir. Temos necessidade de vós, para que o nosso coração, inundado pela vossa consolação, se abra e que, muito além das palavras e dos conceitos, possamos perceber a vossa presença. Iluminai a nossa mente, movei o nosso coração, para que esta meditação produza em nós frutos de vida. Amém.”
Na oração de hoje vamos nos colocar no contexto da parábola que o Evangelho nos apresenta e imaginar a cena que nos é proposta. Perceber do que Jesus nos fala.
Leitura (Verdade)
Observe o que diz o texto?
Deus não julga com a mesma medida que usamos para medir nossos semelhantes. Observe atentamente as palavras de Jesus e o que ele nos quer ensinar com essas comparações.
Evangelho: Lc 6,39-42 Ele contou-lhes, também, uma parábola: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois no buraco? O discípulo não está acima do mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre. Por que observas o cisco que está no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Como podes dizer a teu irmão: ‘Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando não percebes a trave que está no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave que está no teu olho e, então, enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”.
“No seguimento de Jesus, somos todos irmãos e companheiros de caminhada. Nossa cultura incentiva o individualismo e a indiferença para com a vida dos outros. Mas, como numa grande família, o Evangelho nos ensina a ser fraternos e responsáveis uns pelos outros. Na correção fraterna, procuramos nos ajudar, nos corrigindo com afeto e respeito. Nesse sentido, precisamos estar em condições de ajudar os outros. Um cego não pode guiar outro cego, lembrou Jesus. Só posso tirar o argueiro do olho de alguém se estiver com uma boa visão. Então, é necessária a correção das próprias faltas, possivelmente maiores que a do irmão ou da irmã, para estar em condições de ajudá-lo, ajudá-la.” (Viver a Palavra – 2022. Pe. João Carlos Ribeiro - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Para ajudar alguém devo estar em harmonia com minhas intenções e emoções. Somos convidados a nos ajudar mutuamente no crescimento da fé e no aperfeiçoamento de nosso caráter. Mas a regra de vida deverá ser esta: Faça ao outro o que você deseja que façam para você.
Cristo é o modelo de ser humano que devemos seguir. Como pessoa comprometida você consegue ser exemplo a ser seguido?
Oração (Vida)
Motivados pela Palavra que meditamos, peçamos a graça de sermos construtores da paz na sociedade, em nossas famílias e nos ambientes de trabalho. Que a vivência do amor fortaleça nossos laços de fraternidade.
Rezar pausada e conscientemente a oração do Pai-nosso.
Contemplação (Vida e Missão)
O que é pedido à sua vida, aqui e agora? Ao concluir sua reflexão e sua oração, em quais realidades você percebe a necessidade de uma maior abertura? O que você pretende fazer para que isso aconteça? Que outro apelo a Palavra de Deus lhe faz hoje?
Bênção
O Senhor Jesus Cristo esteja ao meu lado para me sustentar,
Dentro de mim para me encorajar,
Diante de mim para me orientar,
Atrás de mim para me proteger,
Acima de mim para me abençoar.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos. Amém.
Para melhor entender esta parábola, convém recordar Lc 6,37: não se arvorar em juiz e condenar os outros. Alguns mestres das comunidades estavam sempre prontos a apontar os defeitos alheios, mas cuidavam pouco da própria coerência. Quem não se corrige antes, é cego. Em Mt 23,16, Jesus dá um solene “ai” para esses guias cegos que deturpam a verdade. Aqui ele adverte para, antes de tirar o cisco do olho alheio, tirar a trave do próprio olho. Na comunidade cristã pode-se corrigir o irmão que erra (Mt 18,15), mas isso deve ser feito com amor e sem condenação. Alguns mestres apontavam defeitos alheios, não por amor, mas justamente para humilhar os demais e, quem sabe, para dar a ideia de uma autoimagem perfeita, o que é hipocrisia. Nesse caso, a correção fraterna não é ato de amor, mas de condenação. Isso contraria o evangelho. O julgador, assim agindo, se coloca acima do Mestre, que não condenou os pecadores; ou melhor, se coloca no lugar de Deus, pois só ele é o verdadeiro guia e juiz. A trave nos olhos diante do cisco do irmão lembra a gravidade hipócrita de quem se julga acima dos outros e aponta os limites alheios sem misericórdia.
Frei Bruno Godofredo Glaab, ‘A Bíblia dia a dia 2022’, Paulinas.Evangelho do dia 09/09/2022
23ª Semana do Tempo Comum - Ano C - Verde

Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho - Lc 6,39-42
Ele contou-lhes, também, uma parábola: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois no buraco? O discípulo não está acima do mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre. Por que observas o cisco que está no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Como podes dizer a teu irmão: ‘Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando não percebes a trave que está no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave que está no teu olho e, então, enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”.
Oração Inicial
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
“Divino Espírito Santo, necessitamos muito de vossa ajuda para conhecer o caminho que devemos seguir. Temos necessidade de vós, para que o nosso coração, inundado pela vossa consolação, se abra e que, muito além das palavras e dos conceitos, possamos perceber a vossa presença. Iluminai a nossa mente, movei o nosso coração, para que esta meditação produza em nós frutos de vida. Amém.”
Na oração de hoje vamos nos colocar no contexto da parábola que o Evangelho nos apresenta e imaginar a cena que nos é proposta. Perceber do que Jesus nos fala.
Leitura (Verdade)
Observe o que diz o texto?
Deus não julga com a mesma medida que usamos para medir nossos semelhantes. Observe atentamente as palavras de Jesus e o que ele nos quer ensinar com essas comparações.
Evangelho: Lc 6,39-42 Ele contou-lhes, também, uma parábola: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois no buraco? O discípulo não está acima do mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre. Por que observas o cisco que está no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Como podes dizer a teu irmão: ‘Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando não percebes a trave que está no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave que está no teu olho e, então, enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”.
“No seguimento de Jesus, somos todos irmãos e companheiros de caminhada. Nossa cultura incentiva o individualismo e a indiferença para com a vida dos outros. Mas, como numa grande família, o Evangelho nos ensina a ser fraternos e responsáveis uns pelos outros. Na correção fraterna, procuramos nos ajudar, nos corrigindo com afeto e respeito. Nesse sentido, precisamos estar em condições de ajudar os outros. Um cego não pode guiar outro cego, lembrou Jesus. Só posso tirar o argueiro do olho de alguém se estiver com uma boa visão. Então, é necessária a correção das próprias faltas, possivelmente maiores que a do irmão ou da irmã, para estar em condições de ajudá-lo, ajudá-la.” (Viver a Palavra – 2022. Pe. João Carlos Ribeiro - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Para ajudar alguém devo estar em harmonia com minhas intenções e emoções. Somos convidados a nos ajudar mutuamente no crescimento da fé e no aperfeiçoamento de nosso caráter. Mas a regra de vida deverá ser esta: Faça ao outro o que você deseja que façam para você.
Cristo é o modelo de ser humano que devemos seguir. Como pessoa comprometida você consegue ser exemplo a ser seguido?
Oração (Vida)
Motivados pela Palavra que meditamos, peçamos a graça de sermos construtores da paz na sociedade, em nossas famílias e nos ambientes de trabalho. Que a vivência do amor fortaleça nossos laços de fraternidade.
Rezar pausada e conscientemente a oração do Pai-nosso.
Contemplação (Vida e Missão)
O que é pedido à sua vida, aqui e agora? Ao concluir sua reflexão e sua oração, em quais realidades você percebe a necessidade de uma maior abertura? O que você pretende fazer para que isso aconteça? Que outro apelo a Palavra de Deus lhe faz hoje?
Bênção
O Senhor Jesus Cristo esteja ao meu lado para me sustentar,
Dentro de mim para me encorajar,
Diante de mim para me orientar,
Atrás de mim para me proteger,
Acima de mim para me abençoar.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos. Amém.
Para melhor entender esta parábola, convém recordar Lc 6,37: não se arvorar em juiz e condenar os outros. Alguns mestres das comunidades estavam sempre prontos a apontar os defeitos alheios, mas cuidavam pouco da própria coerência. Quem não se corrige antes, é cego. Em Mt 23,16, Jesus dá um solene “ai” para esses guias cegos que deturpam a verdade. Aqui ele adverte para, antes de tirar o cisco do olho alheio, tirar a trave do próprio olho. Na comunidade cristã pode-se corrigir o irmão que erra (Mt 18,15), mas isso deve ser feito com amor e sem condenação. Alguns mestres apontavam defeitos alheios, não por amor, mas justamente para humilhar os demais e, quem sabe, para dar a ideia de uma autoimagem perfeita, o que é hipocrisia. Nesse caso, a correção fraterna não é ato de amor, mas de condenação. Isso contraria o evangelho. O julgador, assim agindo, se coloca acima do Mestre, que não condenou os pecadores; ou melhor, se coloca no lugar de Deus, pois só ele é o verdadeiro guia e juiz. A trave nos olhos diante do cisco do irmão lembra a gravidade hipócrita de quem se julga acima dos outros e aponta os limites alheios sem misericórdia.
Frei Bruno Godofredo Glaab, ‘A Bíblia dia a dia 2022’, Paulinas.