Evangelho do dia 04/08/2025
São João Maria Vianney, Presbítero, memória - Ano C - Branca

Dai-lhes vós mesmos de comer! - Mt 14,13-21
[...] “O lugar é deserto, e a hora já passou. Despede as multidões, para que, indo aos povoados, comprem para si alimento!” Jesus, porém, lhes disse: “Eles não precisam ir. Dai-lhes vós mesmos de comer!” Eles lhe objetaram: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. Ele disse: “Trazei-os a mim!” Então mandou que as multidões se recostassem na relva, tomou os cinco pães e os dois peixes, elevou o olhar ao céu, bendisse e, tendo partido os pães, deu aos discípulos, e os discípulos às multidões. Todos comeram e ficaram saciados [...].
A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023.Oração Inicial
Iniciemos nossa leitura orante, pedindo ao Espírito Santo a graça de compreender o mistério da vida de Cristo que a Palavra hoje nos apresenta.
“Em nome do Pai, do Filho e do Espírito santo. Amém.”
O Senhor está sempre pronto a estender sua mão divina se confiarmos nele. Coloquemo-nos na presença de Deus, silenciando o nosso coração e pedindo ao Senhor a graça de escutar bem sua Palavra.
O Evangelho nos relata o encontro de Jesus com a multidão que foi ao seu encontro. Ao vê-la, Jesus encheu-se de compaixão, curou os doentes e, partilhando os pães e os peixes, alimentou os famintos. O Mestre nos ensina o valor da partilha, gesto concreto de amor.
Em vossa bondade Senhor, saciai a fome do corpo e do espírito que a humanidade tanto carece. Saciai, sobretudo, a fome de pão vivo que meu ser deseja.
Leitura (Verdade)
Só Deus faz milagre. Mas, também hoje, Ele não quer fazer o milagre sozinho, convida-nos e nos estimula a participar, ainda que seja com o pouco que temos.
Evangelho: Mt 14,13-21 “Naquele tempo, quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado. Mas quando as multidões souberam disso, saíram das cidades e o seguiram a pé. Ao sair da barca, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram: “Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!” Jesus, porém, lhes disse: “Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer!” Os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. Jesus disse: “Trazei-os aqui”. Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama. Então pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida partiu os pães, e os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuíram às multidões. Todos comeram e ficaram satisfeitos, e dos pedaços que sobraram, recolheram ainda doze cestos cheios. E os que haviam comido eram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
“Jesus soube de uma notícia que o abalou demais. O que seria? O versículo anterior ao texto esclarece: os discípulos de João Batista foram informá-lo de que acabavam de sepultar o profeta que Herodes mandara matar cruelmente. Afastar-se para um lugar solitário e ficar em silêncio, assimilando a dor, foi a urgente necessidade do Mestre naquele dia, mas a multidão o seguiu e não o deixou sozinho. Ao ver tanta gente, o Senhor foi tomado de compaixão. Curou os enfermos, serviu alimento abundante aos milhares de homens, mulheres e crianças que estavam ali em pé, ao anoitecer; e ainda mostrou aos discípulos que jamais é impossível repartir o pão e aliviar o cansaço e a fome de quem precisa.” (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp (Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Os discípulos se angustiam com a fome do povo e sugere a Jesus despedi-lo para que possa buscar, de alguma forma, seu alimento. Jesus então declara uma das mais belas e sugestivas palavras do Evangelho: “dai-lhes vós mesmo de comer”.
De que modo a Palavra o/a provoca?
Jesus entrega para nós os cuidados com as necessidades materiais para que aprendamos a generosidade e a fraternidade. Você acredita na força da partilha?
Quais “pães” e “peixes” você tem para partilhar no dia de hoje?
Oração (Vida)
O que o texto o/a leva a dizer a Deus? Este é o momento da oração, por isso, abra o seu coração e expresse ao Senhor o que a Palavra despertou em você.
O mês de agosto é o Mês Vocacional na Igreja. Juntamente com a sua oração, apresente ao Senhor todos os vocacionados, rezando:
“Senhor, pelo Batismo, vós nos chamastes à santidade e à cooperação generosa na salvação do mundo. Na messe, que é tão grande, auxiliai-nos a corresponder à nossa missão de membros do Povo de Deus. Qualquer que seja o chamado, que cada um de nós seja verdadeiramente outro Cristo no mundo. Ó Senhor, por intercessão de Maria, Mãe da Igreja, concedei-nos o dom misericordioso de muitas e santas vocações sacerdotais, religiosas e missionárias de que a Igreja necessita. Amém”
Contemplação (Vida e Missão)
O que o Evangelho o/a levou a experimentar? A Palavra de Jesus despertou algum sentimento ou apelo novo? Faça uma síntese do que o texto bíblico despertou em seu coração, para vivê-lo em seu dia.
Bênção
O Senhor, Deus de amor e paz, habite em vossos corações, oriente os vossos passos e confirme os vossos corações em seu amor. Vá em paz e seja um mensageiro/a da Boa Nova.
Depois da morte de João Batista, Jesus se retira para o deserto, onde esteve o povo de Israel. Quer ficar a sós para rezar como de costume. Mas a multidão, motivada por sua pregação e por seus milagres, o segue. “Tomado de compaixão”, ação típica de Deus, que age em favor do necessitado, Jesus cura os doentes. Os discípulos se preocupam com a fome da multidão, mas querem dar uma solução rápida ao problema. O Mestre os instiga a alimentá-los, mesmo com cinco pães e dois peixes. Depois de acomodar mais de cinco mil pessoas, ele prossegue em uma sequência de ações que lembra a Eucaristia, prefiguração do banquete messiânico. A multidão é saciada, como aconteceu no episódio do maná e no milagre de Eliseu. Ainda sobram doze cestos dos pedaços de pão, símbolo da totalidade e do povo de Deus. Se as sobras do maná se estragavam, as sobras do alimento dado por Jesus, o novo Moisés no deserto, são recolhidas para não perecerem. Busquemos nos alimentar da Palavra e da Eucaristia para nos tornarmos sinal de amor e de comunhão com Deus e com os irmãos.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Evangelho do dia 04/08/2025
São João Maria Vianney, Presbítero, memória - Ano C - Branca

Dai-lhes vós mesmos de comer! - Mt 14,13-21
[...] “O lugar é deserto, e a hora já passou. Despede as multidões, para que, indo aos povoados, comprem para si alimento!” Jesus, porém, lhes disse: “Eles não precisam ir. Dai-lhes vós mesmos de comer!” Eles lhe objetaram: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. Ele disse: “Trazei-os a mim!” Então mandou que as multidões se recostassem na relva, tomou os cinco pães e os dois peixes, elevou o olhar ao céu, bendisse e, tendo partido os pães, deu aos discípulos, e os discípulos às multidões. Todos comeram e ficaram saciados [...].
Oração Inicial
Iniciemos nossa leitura orante, pedindo ao Espírito Santo a graça de compreender o mistério da vida de Cristo que a Palavra hoje nos apresenta.
“Em nome do Pai, do Filho e do Espírito santo. Amém.”
O Senhor está sempre pronto a estender sua mão divina se confiarmos nele. Coloquemo-nos na presença de Deus, silenciando o nosso coração e pedindo ao Senhor a graça de escutar bem sua Palavra.
O Evangelho nos relata o encontro de Jesus com a multidão que foi ao seu encontro. Ao vê-la, Jesus encheu-se de compaixão, curou os doentes e, partilhando os pães e os peixes, alimentou os famintos. O Mestre nos ensina o valor da partilha, gesto concreto de amor.
Em vossa bondade Senhor, saciai a fome do corpo e do espírito que a humanidade tanto carece. Saciai, sobretudo, a fome de pão vivo que meu ser deseja.
Leitura (Verdade)
Só Deus faz milagre. Mas, também hoje, Ele não quer fazer o milagre sozinho, convida-nos e nos estimula a participar, ainda que seja com o pouco que temos.
Evangelho: Mt 14,13-21 “Naquele tempo, quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado. Mas quando as multidões souberam disso, saíram das cidades e o seguiram a pé. Ao sair da barca, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram: “Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!” Jesus, porém, lhes disse: “Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer!” Os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. Jesus disse: “Trazei-os aqui”. Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama. Então pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida partiu os pães, e os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuíram às multidões. Todos comeram e ficaram satisfeitos, e dos pedaços que sobraram, recolheram ainda doze cestos cheios. E os que haviam comido eram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
“Jesus soube de uma notícia que o abalou demais. O que seria? O versículo anterior ao texto esclarece: os discípulos de João Batista foram informá-lo de que acabavam de sepultar o profeta que Herodes mandara matar cruelmente. Afastar-se para um lugar solitário e ficar em silêncio, assimilando a dor, foi a urgente necessidade do Mestre naquele dia, mas a multidão o seguiu e não o deixou sozinho. Ao ver tanta gente, o Senhor foi tomado de compaixão. Curou os enfermos, serviu alimento abundante aos milhares de homens, mulheres e crianças que estavam ali em pé, ao anoitecer; e ainda mostrou aos discípulos que jamais é impossível repartir o pão e aliviar o cansaço e a fome de quem precisa.” (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp (Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Os discípulos se angustiam com a fome do povo e sugere a Jesus despedi-lo para que possa buscar, de alguma forma, seu alimento. Jesus então declara uma das mais belas e sugestivas palavras do Evangelho: “dai-lhes vós mesmo de comer”.
De que modo a Palavra o/a provoca?
Jesus entrega para nós os cuidados com as necessidades materiais para que aprendamos a generosidade e a fraternidade. Você acredita na força da partilha?
Quais “pães” e “peixes” você tem para partilhar no dia de hoje?
Oração (Vida)
O que o texto o/a leva a dizer a Deus? Este é o momento da oração, por isso, abra o seu coração e expresse ao Senhor o que a Palavra despertou em você.
O mês de agosto é o Mês Vocacional na Igreja. Juntamente com a sua oração, apresente ao Senhor todos os vocacionados, rezando:
“Senhor, pelo Batismo, vós nos chamastes à santidade e à cooperação generosa na salvação do mundo. Na messe, que é tão grande, auxiliai-nos a corresponder à nossa missão de membros do Povo de Deus. Qualquer que seja o chamado, que cada um de nós seja verdadeiramente outro Cristo no mundo. Ó Senhor, por intercessão de Maria, Mãe da Igreja, concedei-nos o dom misericordioso de muitas e santas vocações sacerdotais, religiosas e missionárias de que a Igreja necessita. Amém”
Contemplação (Vida e Missão)
O que o Evangelho o/a levou a experimentar? A Palavra de Jesus despertou algum sentimento ou apelo novo? Faça uma síntese do que o texto bíblico despertou em seu coração, para vivê-lo em seu dia.
Bênção
O Senhor, Deus de amor e paz, habite em vossos corações, oriente os vossos passos e confirme os vossos corações em seu amor. Vá em paz e seja um mensageiro/a da Boa Nova.
Depois da morte de João Batista, Jesus se retira para o deserto, onde esteve o povo de Israel. Quer ficar a sós para rezar como de costume. Mas a multidão, motivada por sua pregação e por seus milagres, o segue. “Tomado de compaixão”, ação típica de Deus, que age em favor do necessitado, Jesus cura os doentes. Os discípulos se preocupam com a fome da multidão, mas querem dar uma solução rápida ao problema. O Mestre os instiga a alimentá-los, mesmo com cinco pães e dois peixes. Depois de acomodar mais de cinco mil pessoas, ele prossegue em uma sequência de ações que lembra a Eucaristia, prefiguração do banquete messiânico. A multidão é saciada, como aconteceu no episódio do maná e no milagre de Eliseu. Ainda sobram doze cestos dos pedaços de pão, símbolo da totalidade e do povo de Deus. Se as sobras do maná se estragavam, as sobras do alimento dado por Jesus, o novo Moisés no deserto, são recolhidas para não perecerem. Busquemos nos alimentar da Palavra e da Eucaristia para nos tornarmos sinal de amor e de comunhão com Deus e com os irmãos.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.