Evangelho do dia 05/09/2025
22ª Semana do Tempo Comum - Ano C - Verde

Com júbilo, vinde diante dele. Sl 99(100) - Lc 5,33-39
Então lhe disseram: “Os discípulos de João jejuam com frequência e realizam preces; também os dos fariseus fazem o mesmo; mas os teus comem e bebem”. Mas Jesus lhes disse: “Acaso podeis fazer com que os convidados para o casamento jejuem enquanto o noivo está com eles? Mas virão dias quando o noivo lhes será tirado; então jejuarão naqueles dias”. [...]
A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023.Oração Inicial
Aproximemo-nos de Deus mais uma vez para fazermos a nossa oração com sua Palavra e peçamos as luzes de seu Espírito Santo para melhor compreendermos o Ele nos diz.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!
Como amigos/as do ‘esposo’ abramos nosso coração para que o Espirito Santo nos explique o sentido profundo das comparações que Jesus faz para os que o interroga, e para nós, hoje.
Leitura (Verdade)
Faça a leitura do Evangelho quantas vezes julgar necessário e destaque os verbos e os substantivos usados nas comparações que aparecem neste relato. O que é velho e o que é novo. Busque entender o significado de jejum, esposo, vinho, odres, etc. Qual é o centro desta posição de Jesus?
Evangelho: Lc 5,33-39 “ Naquele tempo, os fariseus e os mestres da Lei disseram a Jesus: “Os discípulos de João jejuam com frequência e realizam preces, mas os teus comem e bebem”. Jesus disse: “Acaso podeis fazer com que os convidados para o casamento jejuem enquanto o noivo está com eles? Mas virão dias quando o noivo lhes será tirado; então jejuarão naqueles dias”. E lhes disse uma parábola: “Ninguém rasga um retalho de um manto novo para colocá-lo em um manto velho, senão rasgará o novo, e o remendo do novo não combinará com o velho. Ninguém põe vinho jovem em odres antigos, senão o vinho jovem romperá os odres e se derramará, e os odres se perderão. Mas vinho jovem postos em odres novos”.
“Pelo jejum penitencial, as pessoas abstinham-se de alimento nos dias prescritos. Jesus e os discípulos viviam na estrada e talvez, não raro, passassem fome, como é visto na cena em que colhem trigo no sábado, quando o normal era estar descansando em casa e fazendo uma refeição festiva (Mt 12,1-14). Jesus mostra que a regra é relativa para quem não come todos os dias e que a festa ocorrerá quando houver comida. Em lugares tradicionais do nosso país, onde as famílias devotas ainda cumprem o jejum quaresmal, os mais pobres veem à porta dizer alegremente: “Vim buscar o meu jejum”. Este é o sentido verdadeiro: quem tem reparte, e quem não tem recebe; a penitência de uns é a festa de outros.” (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp- Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
A novidade da pregação de Jesus foi ter oferecido ao mundo um Deus de tal forma bondoso e próximo à pessoa humana, que já não combinava com a velha tradição dos mestres de Israel.
Eu tenho o cuidado de não me apegar àquilo que, na religião cristã, é acidental e transitório, esquecendo o essencial da fé que Cristo nos legou?
O essencial do legado de Cristo é o amor. Como eu vivo esta dimensão cristã?
Sou apegado/a ao meu modo de pensar ou sou capaz de mudar de opinião diante das novidades do Evangelho?
Com que espírito jejuo ou me sacrifico em prol dos outros?
Pai, abre meu coração para acolher a novidade trazida por Jesus, sem querer deturpá-la com meus esquemas mesquinhos e contaminá-la com o egoísmo e o pecado.
Oração (Vida)
Agradeça tudo o que a Palavra lhe permitiu compreender e vivenciar do mistério de Cristo. Apresente ainda ao Senhor a oração que brotou em seu coração durante a leitura orante.
Agradeça a milagre da vida, da saúde, da solidariedade, da comunidade de fé, do trabalho, etc...
Peça, com suas palavras, a graça da fidelidade ao seguimento de Cristo, o Senhor.
Contemplação (Vida e Missão)
Da incoerência e da tristeza, livrai-me, Senhor! Seja essa a invocação consciente que elevamos a Deus neste dia.
Bênção
Abramos o coração, para receber durante este período difícil, abundantes graças e bênçãos divinas. A graça da bênção nos ilumine e nos leve a uma doação verdadeira e autêntica para atingir o ideal das metas familiares, profissionais, políticas e sociais.
A pregação de Jesus encanta a multidão, mas incomoda as autoridades judaicas. Depois da controvérsia do perdão dos pecados na cura do paralítico e do jantar com os pecadores, surge uma terceira sobre o jejum entre os discípulos de João Batista e dos fariseus e os discípulos de Jesus. O primeiro grupo praticava o jejum no dia do grande perdão e duas vezes por semana, na segunda e na quinta-feira. Ambos apontavam para a penitência e a remissão dos pecados. Jesus justifica o não cumprimento do jejum por seus discípulos se utilizando primeiramente da imagem das bodas, símbolo da relação de Deus com seu povo. A vinda do Messias é sinal da festa nupcial. Não é tempo de jejum, mas de alegria. Em seguida, conclui sua exortação com duas parábolas. A nova aliança requer o rompimento das velhas estruturas do sistema legal judaico, como roupa e odres velhos. A novidade de Jesus, pano e vinho novo, é sinal de vida nova que derrotou o poder da morte. Isso não implica rejeitar o vinho antigo, símbolo da Lei e dos profetas, mas sim beber da fonte que encontra no Cristo sua plenitude.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Evangelho do dia 05/09/2025
22ª Semana do Tempo Comum - Ano C - Verde

Com júbilo, vinde diante dele. Sl 99(100) - Lc 5,33-39
Então lhe disseram: “Os discípulos de João jejuam com frequência e realizam preces; também os dos fariseus fazem o mesmo; mas os teus comem e bebem”. Mas Jesus lhes disse: “Acaso podeis fazer com que os convidados para o casamento jejuem enquanto o noivo está com eles? Mas virão dias quando o noivo lhes será tirado; então jejuarão naqueles dias”. [...]
Oração Inicial
Aproximemo-nos de Deus mais uma vez para fazermos a nossa oração com sua Palavra e peçamos as luzes de seu Espírito Santo para melhor compreendermos o Ele nos diz.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!
Como amigos/as do ‘esposo’ abramos nosso coração para que o Espirito Santo nos explique o sentido profundo das comparações que Jesus faz para os que o interroga, e para nós, hoje.
Leitura (Verdade)
Faça a leitura do Evangelho quantas vezes julgar necessário e destaque os verbos e os substantivos usados nas comparações que aparecem neste relato. O que é velho e o que é novo. Busque entender o significado de jejum, esposo, vinho, odres, etc. Qual é o centro desta posição de Jesus?
Evangelho: Lc 5,33-39 “ Naquele tempo, os fariseus e os mestres da Lei disseram a Jesus: “Os discípulos de João jejuam com frequência e realizam preces, mas os teus comem e bebem”. Jesus disse: “Acaso podeis fazer com que os convidados para o casamento jejuem enquanto o noivo está com eles? Mas virão dias quando o noivo lhes será tirado; então jejuarão naqueles dias”. E lhes disse uma parábola: “Ninguém rasga um retalho de um manto novo para colocá-lo em um manto velho, senão rasgará o novo, e o remendo do novo não combinará com o velho. Ninguém põe vinho jovem em odres antigos, senão o vinho jovem romperá os odres e se derramará, e os odres se perderão. Mas vinho jovem postos em odres novos”.
“Pelo jejum penitencial, as pessoas abstinham-se de alimento nos dias prescritos. Jesus e os discípulos viviam na estrada e talvez, não raro, passassem fome, como é visto na cena em que colhem trigo no sábado, quando o normal era estar descansando em casa e fazendo uma refeição festiva (Mt 12,1-14). Jesus mostra que a regra é relativa para quem não come todos os dias e que a festa ocorrerá quando houver comida. Em lugares tradicionais do nosso país, onde as famílias devotas ainda cumprem o jejum quaresmal, os mais pobres veem à porta dizer alegremente: “Vim buscar o meu jejum”. Este é o sentido verdadeiro: quem tem reparte, e quem não tem recebe; a penitência de uns é a festa de outros.” (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp- Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
A novidade da pregação de Jesus foi ter oferecido ao mundo um Deus de tal forma bondoso e próximo à pessoa humana, que já não combinava com a velha tradição dos mestres de Israel.
Eu tenho o cuidado de não me apegar àquilo que, na religião cristã, é acidental e transitório, esquecendo o essencial da fé que Cristo nos legou?
O essencial do legado de Cristo é o amor. Como eu vivo esta dimensão cristã?
Sou apegado/a ao meu modo de pensar ou sou capaz de mudar de opinião diante das novidades do Evangelho?
Com que espírito jejuo ou me sacrifico em prol dos outros?
Pai, abre meu coração para acolher a novidade trazida por Jesus, sem querer deturpá-la com meus esquemas mesquinhos e contaminá-la com o egoísmo e o pecado.
Oração (Vida)
Agradeça tudo o que a Palavra lhe permitiu compreender e vivenciar do mistério de Cristo. Apresente ainda ao Senhor a oração que brotou em seu coração durante a leitura orante.
Agradeça a milagre da vida, da saúde, da solidariedade, da comunidade de fé, do trabalho, etc...
Peça, com suas palavras, a graça da fidelidade ao seguimento de Cristo, o Senhor.
Contemplação (Vida e Missão)
Da incoerência e da tristeza, livrai-me, Senhor! Seja essa a invocação consciente que elevamos a Deus neste dia.
Bênção
Abramos o coração, para receber durante este período difícil, abundantes graças e bênçãos divinas. A graça da bênção nos ilumine e nos leve a uma doação verdadeira e autêntica para atingir o ideal das metas familiares, profissionais, políticas e sociais.
A pregação de Jesus encanta a multidão, mas incomoda as autoridades judaicas. Depois da controvérsia do perdão dos pecados na cura do paralítico e do jantar com os pecadores, surge uma terceira sobre o jejum entre os discípulos de João Batista e dos fariseus e os discípulos de Jesus. O primeiro grupo praticava o jejum no dia do grande perdão e duas vezes por semana, na segunda e na quinta-feira. Ambos apontavam para a penitência e a remissão dos pecados. Jesus justifica o não cumprimento do jejum por seus discípulos se utilizando primeiramente da imagem das bodas, símbolo da relação de Deus com seu povo. A vinda do Messias é sinal da festa nupcial. Não é tempo de jejum, mas de alegria. Em seguida, conclui sua exortação com duas parábolas. A nova aliança requer o rompimento das velhas estruturas do sistema legal judaico, como roupa e odres velhos. A novidade de Jesus, pano e vinho novo, é sinal de vida nova que derrotou o poder da morte. Isso não implica rejeitar o vinho antigo, símbolo da Lei e dos profetas, mas sim beber da fonte que encontra no Cristo sua plenitude.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.