Evangelho do dia 15/08/2025
19ª Semana do Tempo Comum - Ano C - Verde

Alguns fariseus aproximaram-se dele e, para pô-lo à prova: “É permitido ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?” - Mt 19,3-12
Alguns fariseus aproximaram-se dele e, para pô-lo à prova, perguntaram: “É permitido ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?” Ele respondeu: “Acaso não lestes: o Criador, desde o princípio, ‘macho e fêmea os fez’, e que ele disse: ‘Por isso, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão os dois uma só carne’? De modo que já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!” Eles insistiram: “Por que, então, Moisés ordenou dar uma carta de divórcio e repudiá-la?” Ele lhes respondeu: “Moisés, por causa da dureza de vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas no princípio não era assim. Mas vos digo: aquele que repudiar sua mulher – exceto por infidelidade sexual – e casar-se com outra comete adultério”. Seus discípulos lhe disseram: “Se tal é a situação do homem com sua mulher, é preferível não se casar”. Mas ele lhes disse: “Nem todos podem aceitar essa afirmação, mas somente aqueles a quem é concedido. Com efeito, há eunucos que nasceram assim do ventre materno, há eunucos que foram feitos eunucos pelos homens e há eunucos que se fizeram eunucos por causa do Reino dos Céus. Quem puder aceitar isso, que aceite!”
A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023.Oração Inicial
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Coloque-se na presença do Senhor como discípulo/a que deseja compreender sempre melhor o que o Mestre Jesus quer nos ensinar.
“Jesus creio que estás aqui comigo, ajuda-me a permanecer na tua presença”.
Agora eu imagino Jesus com os discípulos. Escolho um lugar, no meio desta cena, de onde quero escutar o Mestre.
Acalmo todo meu ser e foco-me no Evangelho que a liturgia oferece hoje. Assim estou em comunhão com toda a comunidade cristã acolhendo a semente da Palavra. Quero que em mim ela produza frutos, muitos frutos, por isso abro meu coração e meus ouvidos.
Leitura (Verdade)
Faça a leitura do Evangelho com calma e atenção. Ao meditar este Evangelho procure entender que Jesus não trava uma discussão sobre as leis humanas. Ele vai direto ao ponto de origem e restitui esperança à experiência matrimonial; ensina que fidelidade e indissolubilidade não são utopias humanas, mas correspondem ao sonho de Deus para a humanidade.
Evangelho: Mt 19,3-12 “Alguns fariseus aproximaram-se dele e, para pô-lo à prova, perguntaram: “É permitido ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?” Ele respondeu: “Acaso não lestes: o Criador, desde o princípio, ‘macho e fêmea os fez’, e que ele disse: ‘Por isso, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão os dois uma só carne’? De modo que já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!” Eles insistiram: “Por que, então, Moisés ordenou dar uma carta de divórcio e repudiá-la?” Ele lhes respondeu: “Moisés, por causa da dureza de vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas no princípio não era assim. Mas vos digo: aquele que repudiar sua mulher – exceto por infidelidade sexual – e casar-se com outra comete adultério”. Seus discípulos lhe disseram: “Se tal é a situação do homem com sua mulher, é preferível não se casar”. Mas ele lhes disse: “Nem todos podem aceitar essa afirmação, mas somente aqueles a quem é concedido. Com efeito, há eunucos que nasceram assim do ventre materno, há eunucos que foram feitos eunucos pelos homens e há eunucos que se fizeram eunucos por causa do Reino dos Céus. Quem puder aceitar isso, que aceite!”
“Temas que hoje classificamos como ética matrimonial já foram, em outros tempos, cercados de rígida moralidade, muitas vezes causadora de indizíveis sofrimentos silenciados. Agora, vivemos em um mundo em transformação, quando os valores são desconstruídos para ser ressignificados, e isso é notório nos campos da sexualidade e da afetividade, das questões de gênero e da cultura matrimonial. Se, no passado, os padrões de conduta oprimiam a dignidade e a liberdade, espera-se que a crise atual sirva para a superação daquilo que não vem de Deus e reabilite a alegria do amor e da fidelidade, em grande benefício das novas gerações e da sociedade como um todo, conforme o que Deus espera de nós.” (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp (Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Segundo o coração de Deus, o casal permanece unido por toda a vida, na busca da felicidade e do sentido da existência.
Essa questão não é fácil, mas possível, o que exige muito cuidado antes de entrar num projeto tão sério e tão exigente.
Você ora e crê que com a graça de Deus isso é possível?
Jesus Cristo, seu Evangelho, está no centro de sua família?
Como cristão crente qual é sua posição diante deste relato de Mateus?
Oração (Vida)
Este momento deixo meu coração falar com Deus. O quero lhe dizer?
Permaneça comigo, Senhor, abençoa meus projetos de trabalho, minha vontade de fazer o bem e, que tudo o que eu fizer até mesmo as pequenas gentilezas sejam um testemunho de minha sintonia com a tua proposta de amor e fidelidade em meus relacionamentos familiares.
Estamos na Semana da Família. Rezo pelas necessidades de todas as famílias. Falo com Deus das fragilidades humanas (lembro as famílias menos favorecidas, as que estão em conflito, as que sofrem a perda de entes queridos, etc.).
Contemplação (Vida e Missão)
Qual é a aplicação da Palavra em sua vida? O que você se propõe viver? Como pretende atingir esse propósito?
Bênção
“Abençoa Senhor as famílias. Amém. Abençoa Senhor, a minha também.”
Na ida da Galileia para a Judeia, Jesus cura grandes multidões. Isso desperta inveja nos fariseus que se aproximam dele para prová-lo acerca do divórcio e do adultério. O Mestre recorre da autoridade da tradição mais antiga (Gn 1,27; 2,24) para fundamentar a indissolubilidade do matrimônio. Homem e mulher se tornam uma só carne porque foi Deus quem os uniu. Os fariseus insistem sobre o divórcio, comum no Antigo Testamento e legitimado em Deuteronômio 24,1. Jesus os contesta justificando a permissão de Moisés em vista da dureza dos corações, que destrói a união de amor sempre querida por Deus. Somente uma união ilegítima permite um novo e legítimo casamento. Do contrário, comete-se adultério. Indagado pelos discípulos, Jesus conclui seu ensinamento falando sobre o celibato. Entre as categorias de eunucos por nascença ou por castração, Jesus acrescenta uma terceira, marcada pela liberdade de aceitar a capacidade de Deus em fazê-lo eunuco para o serviço ao Reino. Logo, matrimônio e celibato, mais que opções de vida, são dons irrevogáveis dados por Deus, que devem ser assumidos com alegria.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Evangelho do dia 15/08/2025
19ª Semana do Tempo Comum - Ano C - Verde

Alguns fariseus aproximaram-se dele e, para pô-lo à prova: “É permitido ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?” - Mt 19,3-12
Alguns fariseus aproximaram-se dele e, para pô-lo à prova, perguntaram: “É permitido ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?” Ele respondeu: “Acaso não lestes: o Criador, desde o princípio, ‘macho e fêmea os fez’, e que ele disse: ‘Por isso, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão os dois uma só carne’? De modo que já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!” Eles insistiram: “Por que, então, Moisés ordenou dar uma carta de divórcio e repudiá-la?” Ele lhes respondeu: “Moisés, por causa da dureza de vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas no princípio não era assim. Mas vos digo: aquele que repudiar sua mulher – exceto por infidelidade sexual – e casar-se com outra comete adultério”. Seus discípulos lhe disseram: “Se tal é a situação do homem com sua mulher, é preferível não se casar”. Mas ele lhes disse: “Nem todos podem aceitar essa afirmação, mas somente aqueles a quem é concedido. Com efeito, há eunucos que nasceram assim do ventre materno, há eunucos que foram feitos eunucos pelos homens e há eunucos que se fizeram eunucos por causa do Reino dos Céus. Quem puder aceitar isso, que aceite!”
Oração Inicial
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Coloque-se na presença do Senhor como discípulo/a que deseja compreender sempre melhor o que o Mestre Jesus quer nos ensinar.
“Jesus creio que estás aqui comigo, ajuda-me a permanecer na tua presença”.
Agora eu imagino Jesus com os discípulos. Escolho um lugar, no meio desta cena, de onde quero escutar o Mestre.
Acalmo todo meu ser e foco-me no Evangelho que a liturgia oferece hoje. Assim estou em comunhão com toda a comunidade cristã acolhendo a semente da Palavra. Quero que em mim ela produza frutos, muitos frutos, por isso abro meu coração e meus ouvidos.
Leitura (Verdade)
Faça a leitura do Evangelho com calma e atenção. Ao meditar este Evangelho procure entender que Jesus não trava uma discussão sobre as leis humanas. Ele vai direto ao ponto de origem e restitui esperança à experiência matrimonial; ensina que fidelidade e indissolubilidade não são utopias humanas, mas correspondem ao sonho de Deus para a humanidade.
Evangelho: Mt 19,3-12 “Alguns fariseus aproximaram-se dele e, para pô-lo à prova, perguntaram: “É permitido ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?” Ele respondeu: “Acaso não lestes: o Criador, desde o princípio, ‘macho e fêmea os fez’, e que ele disse: ‘Por isso, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão os dois uma só carne’? De modo que já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!” Eles insistiram: “Por que, então, Moisés ordenou dar uma carta de divórcio e repudiá-la?” Ele lhes respondeu: “Moisés, por causa da dureza de vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas no princípio não era assim. Mas vos digo: aquele que repudiar sua mulher – exceto por infidelidade sexual – e casar-se com outra comete adultério”. Seus discípulos lhe disseram: “Se tal é a situação do homem com sua mulher, é preferível não se casar”. Mas ele lhes disse: “Nem todos podem aceitar essa afirmação, mas somente aqueles a quem é concedido. Com efeito, há eunucos que nasceram assim do ventre materno, há eunucos que foram feitos eunucos pelos homens e há eunucos que se fizeram eunucos por causa do Reino dos Céus. Quem puder aceitar isso, que aceite!”
“Temas que hoje classificamos como ética matrimonial já foram, em outros tempos, cercados de rígida moralidade, muitas vezes causadora de indizíveis sofrimentos silenciados. Agora, vivemos em um mundo em transformação, quando os valores são desconstruídos para ser ressignificados, e isso é notório nos campos da sexualidade e da afetividade, das questões de gênero e da cultura matrimonial. Se, no passado, os padrões de conduta oprimiam a dignidade e a liberdade, espera-se que a crise atual sirva para a superação daquilo que não vem de Deus e reabilite a alegria do amor e da fidelidade, em grande benefício das novas gerações e da sociedade como um todo, conforme o que Deus espera de nós.” (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp (Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Segundo o coração de Deus, o casal permanece unido por toda a vida, na busca da felicidade e do sentido da existência.
Essa questão não é fácil, mas possível, o que exige muito cuidado antes de entrar num projeto tão sério e tão exigente.
Você ora e crê que com a graça de Deus isso é possível?
Jesus Cristo, seu Evangelho, está no centro de sua família?
Como cristão crente qual é sua posição diante deste relato de Mateus?
Oração (Vida)
Este momento deixo meu coração falar com Deus. O quero lhe dizer?
Permaneça comigo, Senhor, abençoa meus projetos de trabalho, minha vontade de fazer o bem e, que tudo o que eu fizer até mesmo as pequenas gentilezas sejam um testemunho de minha sintonia com a tua proposta de amor e fidelidade em meus relacionamentos familiares.
Estamos na Semana da Família. Rezo pelas necessidades de todas as famílias. Falo com Deus das fragilidades humanas (lembro as famílias menos favorecidas, as que estão em conflito, as que sofrem a perda de entes queridos, etc.).
Contemplação (Vida e Missão)
Qual é a aplicação da Palavra em sua vida? O que você se propõe viver? Como pretende atingir esse propósito?
Bênção
“Abençoa Senhor as famílias. Amém. Abençoa Senhor, a minha também.”
Na ida da Galileia para a Judeia, Jesus cura grandes multidões. Isso desperta inveja nos fariseus que se aproximam dele para prová-lo acerca do divórcio e do adultério. O Mestre recorre da autoridade da tradição mais antiga (Gn 1,27; 2,24) para fundamentar a indissolubilidade do matrimônio. Homem e mulher se tornam uma só carne porque foi Deus quem os uniu. Os fariseus insistem sobre o divórcio, comum no Antigo Testamento e legitimado em Deuteronômio 24,1. Jesus os contesta justificando a permissão de Moisés em vista da dureza dos corações, que destrói a união de amor sempre querida por Deus. Somente uma união ilegítima permite um novo e legítimo casamento. Do contrário, comete-se adultério. Indagado pelos discípulos, Jesus conclui seu ensinamento falando sobre o celibato. Entre as categorias de eunucos por nascença ou por castração, Jesus acrescenta uma terceira, marcada pela liberdade de aceitar a capacidade de Deus em fazê-lo eunuco para o serviço ao Reino. Logo, matrimônio e celibato, mais que opções de vida, são dons irrevogáveis dados por Deus, que devem ser assumidos com alegria.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.