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Sexta-feira, 06 de Junho de 2025
Paulinas - A comunicação a serviço da vida
Data comemorativa do dia 07 de junho
Dia da Liberdade de Imprensa
Dia da Liberdade de Imprensa
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No dia 7 de junho comemora-se a liberdade de imprensa no Brasil (embora mundialmente essa data seja comemorada no dia 3 de maio, conforme deliberação da ONU), em virtude da censura à imprensa escrita e falada, ocorrida durante o Estado Novo e depois estendida à televisão, durante o período em que as Forças Armadas assumiram o poder, cujo início deu-se em 31 de março de 1964. A informação dos brasileiros era uma questão de “segurança” do Estado, ou seja, tudo o que era escrito ou falado passava pela censura do governo. Muitos brasileiros, no entanto, lutaram pela liberdade de imprensa e, em consequência disso, foram presos, torturados e até mortos na luta por uma nação livre e soberana.

Durante o regime militar, apareceram no Brasil cerca de 150 periódicos regionais e nacionais de oposição ao governo. Cada um deles denunciava as torturas, as violações dos direitos humanos, a falta de liberdade, o arrocho salarial e a degradação das condições de vida dos trabalhadores.

A imprensa alternativa surgiu em 1969, com “O Pasquim”, que foi seguido por “O Bondinho” (1970), “Polítika” (1971), “Opinião” (1972), “Ex” (1973), entre outros. A partir de 1974, a imprensa alternativa adquiriu o caráter de porta-voz de movimentos ou grupos da esquerda. Destacaram-se os jornais “Movimento” (1974), “Versus” (1975), “Brasil Mulher” (1975), “Em Tempo” (1977) e “Resistência” (1978).

É sabido que muitos jornalistas são vítimas de violência no cumprimento do seu dever, como, por exemplo, os correspondentes de guerra. A arriscada vida de um jornalista que denuncia, protesta e adverte é tema de inúmeros congressos em todo o mundo. Há incontáveis casos de agressões contra jornalistas no exercício de sua profissão, desde um simples empurrão a atos de barbárie, como torturas e mortes. Visando proteger esses profissionais, diversas organizações mundiais se dedicam à busca de soluções para esse problema.

Visto que a liberdade de expressão e informação é fundamental para a existência de sociedades democráticas e essencial para o progresso de um país, as empresas de comunicação devem investir em novas iniciativas para reduzir os riscos que seus profissionais enfrentam, oferecendo-lhes melhor formação, melhores equipamentos e garantias de segurança.

Retirado do livro: “Datas comemorativas cívicas e históricas”, Paulinas Editora.