Evangelho do dia 04/05/2025
3º Domingo de Páscoa - Ano C - Branca

Senhor, tu sabes tudo. Tu sabes que eu te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta minhas ovelha - Jo 21,1-19
Depois disso, Jesus manifestou-se novamente a seus discípulos, às margens do mar de Tiberíades. Ele manifestou-se do seguinte modo. Estavam juntos: Simão Pedro, Tomé, chamado Gêmeo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos. 3 Disse-lhes Simão Pedro: “Vou pescar”. Eles lhe disseram: “Também nós vamos contigo”. Foram e subiram no barco, mas naquela noite nada apanharam. Bem cedo, Jesus estava em pé na praia; os discípulos, contudo, não reconheceram que era Jesus. Disse-lhes, então, Jesus: “Rapazes, tendes algo para comer?” Eles lhe responderam: “Não”. Ele lhes disse: “Lançai a rede para o lado direito do barco e encontrareis!” Eles, então, lançaram e quase não tinham força suficiente para puxá-la pela quantidade de peixes. Aquele discípulo que Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor”. Simão Pedro, tendo ouvido que era o Senhor, vestiu a túnica, pois não estava vestido com ela, e atirou-se ao mar. Os outros discípulos vieram com o barquinho. Eles não estavam longe da terra, apenas cerca de duzentos côvados, e vieram arrastando a rede dos peixes. Quando desceram em terra, viram ali um braseiro e um pescado sobre ele, e pão. Disse-lhes Jesus: “Trazei alguns dos pescados que apanhastes agora!” Então Simão Pedro subiu e arrastou para a terra a rede cheia de peixes grandes: cento e cinquenta e três. Mesmo sendo tantos, a rede não se rompeu. Disse-lhes Jesus: “Vinde comer!” Nenhum dos discípulos ousava interrogá-lo: “Quem és tu?” Eles reconheceram que era o Senhor. Veio Jesus e tomou o pão e lhes deu, e o pescado igualmente. Esta foi a terceira vez que Jesus manifestou-se aos discípulos ressuscitado dos mortos. Quando terminaram de comer, Jesus disse a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Ele lhe disse: “Sim, Senhor! Tu sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta meus cordeiros!” Depois, Jesus lhe disse pela segunda vez: “Simão, filho de João, tu me amas?” Ele disse: “Sim, Senhor! Tu sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Pastoreia minhas ovelhas!” Disse-lhe pela terceira vez: “Simão, filho de João, tu me amas?” Entristeceu-se Pedro porque lhe perguntava pela terceira vez: “Tu me amas?” E disse-lhe: “Senhor, tu sabes tudo. Tu sabes que eu te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta minhas ovelhas! Amém, amém, eu te digo: quando eras jovem, tu te cingias a ti mesmo e ias para onde querias; quando, porém, te tornares velho, estenderás tuas mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres”. Disse isso para assinalar por qual morte ele glorificaria a Deus. Tendo dito isso, disse-lhe: “Segue-me!”
A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023.Oração Inicial
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Acalmo meu ser e procuro apresentar-me ao Senhor. Em profundo silêncio entro na intimidade com o Mestre.
Repita com convicção: “Senhor, sei que estás aqui comigo. Ajuda-me a permanecer na tua presença.”
Agora, abra seu coração para o diálogo com o próprio Deus por meio de sua Palavra.
“Ó divino Espírito, ensina-me tudo quanto Jesus ensinou. Dá-me inteligência para entender; memória para lembrar; vontade dócil para praticar; coração generoso para corresponder aos teus convites. Amém.”
Leitura (Verdade)
Este é o momento de compreendermos o texto. Leia-o com calma e silenciosamente. Deixe que as palavras de Jesus toquem seu coração. Que seu amor nutra nosso ser.
Evangelho: Jo 21,1-19 “Depois disso, Jesus manifestou-se novamente a seus discípulos, às margens do mar de Tiberíades. Ele manifestou-se do seguinte modo. Estavam juntos: Simão Pedro, Tomé, chamado Gêmeo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos. 3 Disse-lhes Simão Pedro: “Vou pescar”. Eles lhe disseram: “Também nós vamos contigo”. Foram e subiram no barco, mas naquela noite nada apanharam. Bem cedo, Jesus estava em pé na praia; os discípulos, contudo, não reconheceram que era Jesus. Disse-lhes, então, Jesus: “Rapazes, tendes algo para comer?” Eles lhe responderam: “Não”. Ele lhes disse: “Lançai a rede para o lado direito do barco e encontrareis!” Eles, então, lançaram e quase não tinham força suficiente para puxá-la pela quantidade de peixes. Aquele discípulo que Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor”. Simão Pedro, tendo ouvido que era o Senhor, vestiu a túnica, pois não estava vestido com ela, e atirou-se ao mar. Os outros discípulos vieram com o barquinho. Eles não estavam longe da terra, apenas cerca de duzentos côvados, e vieram arrastando a rede dos peixes. Quando desceram em terra, viram ali um braseiro e um pescado sobre ele, e pão. Disse-lhes Jesus: “Trazei alguns dos pescados que apanhastes agora!”. Então Simão Pedro subiu e arrastou para a terra a rede cheia de peixes grandes: cento e cinquenta e três. Mesmo sendo tantos, a rede não se rompeu. Disse-lhes Jesus: “Vinde comer!” Nenhum dos discípulos ousava interrogá-lo: “Quem és tu?” Eles reconheceram que era o Senhor. Veio Jesus e tomou o pão e lhes deu, e o pescado igualmente. Esta foi a terceira vez que Jesus manifestou-se aos discípulos ressuscitado dos mortos. Quando terminaram de comer, Jesus disse a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Ele lhe disse: “Sim, Senhor! Tu sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta meus cordeiros!” Depois, Jesus lhe disse pela segunda vez: “Simão, filho de João, tu me amas?” Ele disse: “Sim, Senhor! Tu sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Pastoreia minhas ovelhas!” Disse-lhe pela terceira vez: “Simão, filho de João, tu me amas?” Entristeceu-se Pedro porque lhe perguntava pela terceira vez: “Tu me amas?” E disse-lhe: “Senhor, tu sabes tudo. Tu sabes que eu te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta minhas ovelhas! Amém, amém, eu te digo: quando eras jovem, tu te cingias a ti mesmo e ias para onde querias; quando, porém, te tornares velho, estenderás tuas mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres”. Disse isso para assinalar por qual morte ele glorificaria a Deus. Tendo dito isso, disse-lhe: “Segue-me!”
“É conhecido o primeiro relato da pesca milagrosa (Lc 5,1-11) no início da vida pública de Jesus, quando ele aconselha os pescadores a lançarem a rede mais uma vez, depois de uma cansativa noite sem sucesso. Simão Pedro se assusta com o resultado e quer distância daquele homem de poder misterioso. Logo depois, muda de ideia, larga o barco para sempre e decide segui-lo por onde ele for (Jo 1,40-41). Este relato pós-pascal é um recomeço, uma cena quase igual à primeira. A diferença é que, na outra pesca, começava a vida missionária de Jesus, na Galileia. E agora, com o Senhor ressuscitado, começa a missão de seus apóstolos, que em breve deixarão tudo para anunciar pelo mundo a salvação.” (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
É desta verdade de Cristo Ressuscitado que nasce a comunidade nova, a comunidade de fé cristã, reunida na força da Ressurreição. Neste novo olhar os seguidores de Cristo Jesus são convidados agora a olhar para dentro, para a raiz de sua fé, para aquilo que os sustentam e lhes dá a vida verdadeira.
Andar no caminho do Ressuscitado é abraçar a consequência da vida nova, ressuscitada nele.
O Evangelho é o centro da Comunidade e a Paz é fruto de uma vivência de fé fraterna, comunitária, foi assim que Jesus educou os primeiros cristãos para serem testemunhas para todos os tempos.
Como você avalia sua participação comunitária?
Você busca na comunidade de fé a paz, a graça sacramental, a solidariedade, a educação na fé na vida verdadeira?
Oração (Vida)
“Ó Espírito Santo, dai-me um coração grande, aberto à vossa silenciosa e forte palavra inspiradora, fechado a todas as ambições mesquinhas, alheio a qualquer desprezível competição humana, compenetrado no sentido da santa Igreja. Um coração grande, desejoso de se tornar semelhante ao coração do Senhor Jesus. Um coração grande e forte para amar a todos, para servir a todos, para sofrer por todos. Um coração grande e forte para superar todas as provações, todo tédio, todo cansaço, toda desilusão, toda ofensa. Um coração grande e forte, constante até o sacrifício, quando for necessário. Um coração cuja felicidade é palpitar com o coração de Cristo e cumprir, humilde e fielmente, a vontade do Pai. Amém” (Paulo VI).
Contemplação (Vida e Missão)
Deus nos fala de muitos modos. Pelos acontecimentos, relacionamentos, fatos, pela criação, pela história, etc. Escutar a fala de Deus, por traz disso tudo isso, exige interioridade.
Hoje quero estar mais atento/a a voz de Deus nos acontecimentos de meu dia e aceitar que sua presença me plenifique com sua paz.
Bênção
O Senhor, Deus de amor e paz, habite em vossos corações, oriente os vossos passos e confirme os vossos corações em seu amor. Vá em paz e seja um mensageiro (a) da Boa Nova.
Mais uma aparição do Ressuscitado marca a liturgia neste 3º domingo da Páscoa. O dia a dia dos apóstolos é surpreendido com a presença inesperada do Mestre. Na fração do pão, ele é plenamente manifestado. É o Cordeiro imolado que venceu a morte e deve ser anunciado ao mundo. Diante das provações da missão, deve prevalecer a obediência à vontade de Deus. A experiência com o Ressuscitado e com o Espírito Santo impulsiona os apóstolos a pregarem com ousadia o nome de Jesus (primeira leitura). O incômodo que gerou proibição e açoites das autoridades judaicas não impediu de eles anunciarem diante do Sinédrio o evangelho. Como testemunhas do Cristo, devem obedecer a Deus e não aos homens. O poder do Cristo que acompanha a missão dos apóstolos também é anunciado no Apocalipse (segunda leitura). Ele é o Cordeiro digno de receber sete atributos, que convergem para sua vitória contra o pecado e todo o mal. Por isso, criaturas de todas as dimensões do universo reconhecem sua soberania, digna de adoração. O Cristo ressuscitado e glorioso não é reconhecido facilmente pelos discípulos. A morte cruenta na cruz os impactou profundamente. O Mestre se foi e a vida precisa continuar. Sete deles voltam a pescar no mesmo lugar em que pela primeira vez foram encontrados. A frustração da pesca com seus próprios esforços à noite, tempo de escuridão, é contrastada com a abundância de peixes pela obediência à ordem de Jesus ao amanhecer, tempo de luz. A comunidade, estando com ele e atenta à sua Palavra, sempre dará frutos na missão. O discípulo amado reconhece o Senhor; porém, é Pedro que vai ao seu encontro e arrasta para a praia a rede com inúmeros peixes. Diante do temor e da surpresa pela presença do Mestre, os apóstolos estão em comunhão com ele, diante do banquete dos pães e dos peixes, que lembra o episódio da multiplicação dos pães. Também sinaliza o banquete eucarístico, que alimenta os discípulos na missão. A ocasião também é oportunidade de reconciliação para os que abandonaram o Mestre, sobretudo Pedro, que o negou. O diálogo entre os dois não só faz Simão experimentar o perdão de Jesus, mas também confirma sua missão de cuidar do rebanho do Senhor. A negação é vencida pelo novo chamado a seguir.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Evangelho do dia 04/05/2025
3º Domingo de Páscoa - Ano C - Branca

Senhor, tu sabes tudo. Tu sabes que eu te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta minhas ovelha - Jo 21,1-19
Depois disso, Jesus manifestou-se novamente a seus discípulos, às margens do mar de Tiberíades. Ele manifestou-se do seguinte modo. Estavam juntos: Simão Pedro, Tomé, chamado Gêmeo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos. 3 Disse-lhes Simão Pedro: “Vou pescar”. Eles lhe disseram: “Também nós vamos contigo”. Foram e subiram no barco, mas naquela noite nada apanharam. Bem cedo, Jesus estava em pé na praia; os discípulos, contudo, não reconheceram que era Jesus. Disse-lhes, então, Jesus: “Rapazes, tendes algo para comer?” Eles lhe responderam: “Não”. Ele lhes disse: “Lançai a rede para o lado direito do barco e encontrareis!” Eles, então, lançaram e quase não tinham força suficiente para puxá-la pela quantidade de peixes. Aquele discípulo que Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor”. Simão Pedro, tendo ouvido que era o Senhor, vestiu a túnica, pois não estava vestido com ela, e atirou-se ao mar. Os outros discípulos vieram com o barquinho. Eles não estavam longe da terra, apenas cerca de duzentos côvados, e vieram arrastando a rede dos peixes. Quando desceram em terra, viram ali um braseiro e um pescado sobre ele, e pão. Disse-lhes Jesus: “Trazei alguns dos pescados que apanhastes agora!” Então Simão Pedro subiu e arrastou para a terra a rede cheia de peixes grandes: cento e cinquenta e três. Mesmo sendo tantos, a rede não se rompeu. Disse-lhes Jesus: “Vinde comer!” Nenhum dos discípulos ousava interrogá-lo: “Quem és tu?” Eles reconheceram que era o Senhor. Veio Jesus e tomou o pão e lhes deu, e o pescado igualmente. Esta foi a terceira vez que Jesus manifestou-se aos discípulos ressuscitado dos mortos. Quando terminaram de comer, Jesus disse a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Ele lhe disse: “Sim, Senhor! Tu sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta meus cordeiros!” Depois, Jesus lhe disse pela segunda vez: “Simão, filho de João, tu me amas?” Ele disse: “Sim, Senhor! Tu sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Pastoreia minhas ovelhas!” Disse-lhe pela terceira vez: “Simão, filho de João, tu me amas?” Entristeceu-se Pedro porque lhe perguntava pela terceira vez: “Tu me amas?” E disse-lhe: “Senhor, tu sabes tudo. Tu sabes que eu te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta minhas ovelhas! Amém, amém, eu te digo: quando eras jovem, tu te cingias a ti mesmo e ias para onde querias; quando, porém, te tornares velho, estenderás tuas mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres”. Disse isso para assinalar por qual morte ele glorificaria a Deus. Tendo dito isso, disse-lhe: “Segue-me!”
Oração Inicial
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Acalmo meu ser e procuro apresentar-me ao Senhor. Em profundo silêncio entro na intimidade com o Mestre.
Repita com convicção: “Senhor, sei que estás aqui comigo. Ajuda-me a permanecer na tua presença.”
Agora, abra seu coração para o diálogo com o próprio Deus por meio de sua Palavra.
“Ó divino Espírito, ensina-me tudo quanto Jesus ensinou. Dá-me inteligência para entender; memória para lembrar; vontade dócil para praticar; coração generoso para corresponder aos teus convites. Amém.”
Leitura (Verdade)
Este é o momento de compreendermos o texto. Leia-o com calma e silenciosamente. Deixe que as palavras de Jesus toquem seu coração. Que seu amor nutra nosso ser.
Evangelho: Jo 21,1-19 “Depois disso, Jesus manifestou-se novamente a seus discípulos, às margens do mar de Tiberíades. Ele manifestou-se do seguinte modo. Estavam juntos: Simão Pedro, Tomé, chamado Gêmeo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos. 3 Disse-lhes Simão Pedro: “Vou pescar”. Eles lhe disseram: “Também nós vamos contigo”. Foram e subiram no barco, mas naquela noite nada apanharam. Bem cedo, Jesus estava em pé na praia; os discípulos, contudo, não reconheceram que era Jesus. Disse-lhes, então, Jesus: “Rapazes, tendes algo para comer?” Eles lhe responderam: “Não”. Ele lhes disse: “Lançai a rede para o lado direito do barco e encontrareis!” Eles, então, lançaram e quase não tinham força suficiente para puxá-la pela quantidade de peixes. Aquele discípulo que Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor”. Simão Pedro, tendo ouvido que era o Senhor, vestiu a túnica, pois não estava vestido com ela, e atirou-se ao mar. Os outros discípulos vieram com o barquinho. Eles não estavam longe da terra, apenas cerca de duzentos côvados, e vieram arrastando a rede dos peixes. Quando desceram em terra, viram ali um braseiro e um pescado sobre ele, e pão. Disse-lhes Jesus: “Trazei alguns dos pescados que apanhastes agora!”. Então Simão Pedro subiu e arrastou para a terra a rede cheia de peixes grandes: cento e cinquenta e três. Mesmo sendo tantos, a rede não se rompeu. Disse-lhes Jesus: “Vinde comer!” Nenhum dos discípulos ousava interrogá-lo: “Quem és tu?” Eles reconheceram que era o Senhor. Veio Jesus e tomou o pão e lhes deu, e o pescado igualmente. Esta foi a terceira vez que Jesus manifestou-se aos discípulos ressuscitado dos mortos. Quando terminaram de comer, Jesus disse a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Ele lhe disse: “Sim, Senhor! Tu sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta meus cordeiros!” Depois, Jesus lhe disse pela segunda vez: “Simão, filho de João, tu me amas?” Ele disse: “Sim, Senhor! Tu sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Pastoreia minhas ovelhas!” Disse-lhe pela terceira vez: “Simão, filho de João, tu me amas?” Entristeceu-se Pedro porque lhe perguntava pela terceira vez: “Tu me amas?” E disse-lhe: “Senhor, tu sabes tudo. Tu sabes que eu te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta minhas ovelhas! Amém, amém, eu te digo: quando eras jovem, tu te cingias a ti mesmo e ias para onde querias; quando, porém, te tornares velho, estenderás tuas mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres”. Disse isso para assinalar por qual morte ele glorificaria a Deus. Tendo dito isso, disse-lhe: “Segue-me!”
“É conhecido o primeiro relato da pesca milagrosa (Lc 5,1-11) no início da vida pública de Jesus, quando ele aconselha os pescadores a lançarem a rede mais uma vez, depois de uma cansativa noite sem sucesso. Simão Pedro se assusta com o resultado e quer distância daquele homem de poder misterioso. Logo depois, muda de ideia, larga o barco para sempre e decide segui-lo por onde ele for (Jo 1,40-41). Este relato pós-pascal é um recomeço, uma cena quase igual à primeira. A diferença é que, na outra pesca, começava a vida missionária de Jesus, na Galileia. E agora, com o Senhor ressuscitado, começa a missão de seus apóstolos, que em breve deixarão tudo para anunciar pelo mundo a salvação.” (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
É desta verdade de Cristo Ressuscitado que nasce a comunidade nova, a comunidade de fé cristã, reunida na força da Ressurreição. Neste novo olhar os seguidores de Cristo Jesus são convidados agora a olhar para dentro, para a raiz de sua fé, para aquilo que os sustentam e lhes dá a vida verdadeira.
Andar no caminho do Ressuscitado é abraçar a consequência da vida nova, ressuscitada nele.
O Evangelho é o centro da Comunidade e a Paz é fruto de uma vivência de fé fraterna, comunitária, foi assim que Jesus educou os primeiros cristãos para serem testemunhas para todos os tempos.
Como você avalia sua participação comunitária?
Você busca na comunidade de fé a paz, a graça sacramental, a solidariedade, a educação na fé na vida verdadeira?
Oração (Vida)
“Ó Espírito Santo, dai-me um coração grande, aberto à vossa silenciosa e forte palavra inspiradora, fechado a todas as ambições mesquinhas, alheio a qualquer desprezível competição humana, compenetrado no sentido da santa Igreja. Um coração grande, desejoso de se tornar semelhante ao coração do Senhor Jesus. Um coração grande e forte para amar a todos, para servir a todos, para sofrer por todos. Um coração grande e forte para superar todas as provações, todo tédio, todo cansaço, toda desilusão, toda ofensa. Um coração grande e forte, constante até o sacrifício, quando for necessário. Um coração cuja felicidade é palpitar com o coração de Cristo e cumprir, humilde e fielmente, a vontade do Pai. Amém” (Paulo VI).
Contemplação (Vida e Missão)
Deus nos fala de muitos modos. Pelos acontecimentos, relacionamentos, fatos, pela criação, pela história, etc. Escutar a fala de Deus, por traz disso tudo isso, exige interioridade.
Hoje quero estar mais atento/a a voz de Deus nos acontecimentos de meu dia e aceitar que sua presença me plenifique com sua paz.
Bênção
O Senhor, Deus de amor e paz, habite em vossos corações, oriente os vossos passos e confirme os vossos corações em seu amor. Vá em paz e seja um mensageiro (a) da Boa Nova.
Mais uma aparição do Ressuscitado marca a liturgia neste 3º domingo da Páscoa. O dia a dia dos apóstolos é surpreendido com a presença inesperada do Mestre. Na fração do pão, ele é plenamente manifestado. É o Cordeiro imolado que venceu a morte e deve ser anunciado ao mundo. Diante das provações da missão, deve prevalecer a obediência à vontade de Deus. A experiência com o Ressuscitado e com o Espírito Santo impulsiona os apóstolos a pregarem com ousadia o nome de Jesus (primeira leitura). O incômodo que gerou proibição e açoites das autoridades judaicas não impediu de eles anunciarem diante do Sinédrio o evangelho. Como testemunhas do Cristo, devem obedecer a Deus e não aos homens. O poder do Cristo que acompanha a missão dos apóstolos também é anunciado no Apocalipse (segunda leitura). Ele é o Cordeiro digno de receber sete atributos, que convergem para sua vitória contra o pecado e todo o mal. Por isso, criaturas de todas as dimensões do universo reconhecem sua soberania, digna de adoração. O Cristo ressuscitado e glorioso não é reconhecido facilmente pelos discípulos. A morte cruenta na cruz os impactou profundamente. O Mestre se foi e a vida precisa continuar. Sete deles voltam a pescar no mesmo lugar em que pela primeira vez foram encontrados. A frustração da pesca com seus próprios esforços à noite, tempo de escuridão, é contrastada com a abundância de peixes pela obediência à ordem de Jesus ao amanhecer, tempo de luz. A comunidade, estando com ele e atenta à sua Palavra, sempre dará frutos na missão. O discípulo amado reconhece o Senhor; porém, é Pedro que vai ao seu encontro e arrasta para a praia a rede com inúmeros peixes. Diante do temor e da surpresa pela presença do Mestre, os apóstolos estão em comunhão com ele, diante do banquete dos pães e dos peixes, que lembra o episódio da multiplicação dos pães. Também sinaliza o banquete eucarístico, que alimenta os discípulos na missão. A ocasião também é oportunidade de reconciliação para os que abandonaram o Mestre, sobretudo Pedro, que o negou. O diálogo entre os dois não só faz Simão experimentar o perdão de Jesus, mas também confirma sua missão de cuidar do rebanho do Senhor. A negação é vencida pelo novo chamado a seguir.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.