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Quinta-feira, 25 de Abril de 2024
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Santo do dia 09 de março
São Domingos Sávio
Jovem seminarista (1842-1857)
São Domingos Sávio
Rebeca Venturini / FC

Domingos Sávio nasceu em 2 de abril de 1842, em Riva, na Itália. Era filho de pais muito pobres, um ferreiro e uma costureira, cristãos muito devotos. Ao fazer a primeira comunhão, com 7 anos, determinou para si mesmo qual seria sua meta de vida: “Antes morrer do que pecar”. Cumpriu-a integralmente enquanto viveu.

Nos registros da Igreja, encontramos a informação de que, com 10 anos, assumiu a culpa de uma falta que não cometera só porque o companheiro de escola que a fizera tinha maus antecedentes e poderia ser expulso do colégio. Já para si, Domingos sabia que o perdão dos superiores seria mais fácil de ser alcançado. Em outra ocasião, colocou-se entre dois alunos que brigavam e ameaçavam atirar pedras um no outro. “Atirem a primeira pedra em mim” disse, acabando com a briga.

Esses fatos não passaram despercebidos por seu professor e orientador espiritual, João Bosco, que a Igreja declarou santo. Dom Bosco encaminhou o rapaz para a vida religiosa, e Domingos Sávio se consagrou a Maria, começando a avançar para o caminho da santidade. Em 1856, fundou entre os amigos a “Companhia da Imaculada”, para uma ação apostólica de grupo, na qual rezavam e cantavam em louvor a Nossa Senhora.

Mas Domingos Sávio intuía que não conseguiria tornar-se sacerdote. Estava tão certo disso que, quando caiu doente, despediu-se definitivamente de seus colegas, prometendo encontrá-los quando estivessem todos na eternidade, ao lado de Deus. Ficou de cama e, após uma das muitas visitas do médico, pediu ao pai para rezar com ele, pois não teria tempo para falar com o pároco. Terminada a oração, disse estar tendo uma linda visão e morreu. Era o dia 9 de março de 1857.

Domingos Sávio tinha dois sonhos na vida: tornar-se padre e alcançar a santidade. O primeiro não conseguiu alcançar, porque a terrível doença o levou antes, mas o sonho maior foi alcançado com uma vida exemplar. Curta, pois morreu com 15 anos de idade, mas perfeita para os parâmetros da Igreja, que o canonizou em 1954.

Nessa solenidade, o papa Pio XII o definiu como “pequeno, porém um grande gigante de alma”, e o declarou padroeiro dos cantores infantis. Suas relíquias são veneradas na basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, em Torino, Itália, não muito distante do seu professor e biógrafo São João Bosco. A sua festa foi marcada para o dia 9 de maio.

Texto: Paulinas Internet